Nove militares, oito deles franceses e um canadense, morreram neste domingo na queda do avião da FMO (Força Multinacional e Observadores) no qual viajavam na península egípcia do Sinai. A confirmação é do Ministério da Defesa da França.

"Os nove militares a bordo, oito franceses e um canadense, morreram neste dramático acidente", declarou o ministério em um comunicado.

A aeronave, um Twin Otter da Força Aérea francesa, "efetuava uma missão de transporte para a FMO", afirmou.

A titular da Defesa, Michele Alliot-Marie, "expressa seus pêsames às famílias das vítimas" e "saúda o compromisso dos militares franceses a serviço da paz", acrescentou a nota.

Pouco antes, um membro dos serviços de segurança egípcios havia afirmado sob anonimato que "as nove pessoas que estavam a bordo do avião, entre elas oito tripulantes franceses, morreram no acidente".

O avião decolou do aeroporto de al-Gorah, ao norte do Sinai, e se dirigia para Santa Catarina (ao sul do Monte Sinai).

Segundo os serviços de segurança egípcios, o avião perdeu uma asa ao atingir um caminhão jordaniano em uma estrada - que liga a cidade balneária de Nuweiba, banhada pelo Mar Vermelho, e a cidade de Suez - que o piloto tentou usar como pista de emergência.

Após o impacto, o avião se chocou contra uma montanha, segundo o testemunho do motorista jordaniano do caminhão, citado pelos serviços de segurança.

O motorista e o carona, que vinham da Jordânia, conseguiram sair do caminhão quando perceberam a aproximação do avião. Segundo a agência oficial Mena, o caminhão, que transportava vidro, ficou totalmente destruído.

A FMO é encarregada de controlar a aplicação das medidas de segurança estabelecidas no tratado de paz entre Israel e Egito de 1979.