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Petrin sai do governo e atuará em campanhas

Braço direito de Paulo Serra deixará a Pasta de Finanças de Sto.André e retoma atividades em eleições

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
16/06/2018 | 07:21
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DGABC


Braço direito do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), Leandro Petrin deixará o governo tucano, no qual desde março está no comando da Secretaria de Finanças, e retomará atuação em campanhas eleitorais – área de expertise do seu escritório profissional. Embora esteja há três meses no núcleo econômico do Paço, ele integra o alto escalão desde o começo da gestão, em janeiro de 2017, quando foi nomeado para gerir a Pasta de Governo e, após a reforma, ficou à frente da Unidade de Assuntos Estratégicos. A exoneração será oficializada na segunda-feira.

Petrin assumiu o posto de confiança no núcleo duro da administração andreense depois de auxiliar candidaturas, na parte jurídica, em seis das sete cidades do Grande ABC – trabalhou diretamente no registro das chapas majoritárias e proporcionais junto à Justiça Eleitoral. Ele admitiu a iminente saída para voltar ao ramo, assegurando que a movimentação se deu em construção com o prefeito. “Tenho longa trajetória em campanhas. Desde 2002 é meu ofício, atuei em todas as eleições desde então. No último pleito, em 2016, só não estive em Diadema. Ganhamos em praticamente todas (cinco das seis). Perdemos apenas em São Caetano.”

O advogado, a princípio, deve encampar atuação para partidos aliados da candidatura do ex-prefeito paulistano João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo, além de ajudar no registro dos políticos que compõem a base de apoio de Paulo Serra. Petrin evitou, contudo, adiantar essa etapa. “Tudo está incipiente neste momento. Após sair (do governo) oficialmente é que irei aprofundar essa discussão. Hoje, o que posso falar é sobre o orgulho de ter prestado serviços por um ano e meio para a cidade onde nasci. Sou grato ao prefeito, que entendeu os motivos. Saio pelo compromisso e me afasto neste período eleitoral.”

Durante a entrevista, Petrin fez questão de frisar reiteradas vezes a saída em comum acordo. “Deixo o governo, mas não o projeto”, disse, sem descartar eventual retorno ao Paço no futuro. “Isso depende mais do prefeito. Ele é quem pode dizer isso, mas o futuro a Deus pertence. A saída se dá de forma bastante tranquila. Continuo sendo o advogado dele.”

Diante da exoneração, quem assumirá o posto é José Cláudio Simões, economista de carreira, então adjunto na secretaria. Petrin foi transferido para o setor após a saída de José Grecco, que solicitou desligamento após o Paço suspender a revisão da PGV (Planta Genérica de Valores), base de cálculo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Petrin preparou, neste período junto à equipe de Finanças, proposta preliminar que trata de nova atualização e deve ser apresentada ao prefeito no início do segundo semestre. “Tem desenho montado. Passará ainda por cronograma da sociedade civil e à Câmara.”

Paulo Serra não foi encontrado para repercutir o caso.  




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