Política Titulo Oportunidade
S.Bernardo abre concurso público para preencher 782 vagas

Salários variam de R$ 1.675,86 a R$ 9.348,71; 420 postos são para Educação e 100 à GCM

Por Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
15/03/2018 | 07:00
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A Prefeitura de São Bernardo vai abrir concurso público para contratar 782 funcionários. Segundo a administração do prefeito Orlando Morando (PSDB), o edital com as regras do processo de seleção será publicado em até 60 dias.

A distribuição dos cargos tem como prioridade a Educação, com 420 vagas. A GCM (Guarda Civil Municipal) deve receber 100 profissionais. Os salários variam de R$ 1.675,86 a R$ 9.348,71.

O concurso público será conduzido pela Fundação Vunesp e contempla também a seleção de 100 oficiais administrativos que serão distribuídos por boa parte das Pastas. Será o primeiro processo seletivo aberto por uma Prefeitura do Grande ABC nesta legislatura.

As outras vagas serão destinadas para as secretarias de Administração, Desenvolvimento Social, Finanças, Gestão Ambiental, Habitação, Obras, Planejamento Urbano, Serviços Urbanos e Transportes. A estimativa é que as contratações tenham impacto mensal de R$ 2 milhões na folha de pagamento.

Para Morando, o corte de cargos comissionados implantado desde o começo da gestão facilitou a criação das oportunidades. “Este é um compromisso de campanha e faz parte do plano de governo. Só foi possível porque cortamos cargos comissionados, substituindo por concursados, como deve ser a composição de um governo. A reposição de servidores era algo de extrema necessidade para o município e vai melhorar o atendimento da população”, analisou.

Na visão do tucano, o reforço na contratação de profissionais da área educacional deve ampliar programas, como o Educar Mais, que oferece ensino em tempo integral nas escolas municipais. Ao todo serão 325 vagas para professor de Educação Básica, 50 vagas para o cargo de diretor de escola, 35 para coordenador pedagógico e dez para professor de Educação especial. “O governo também deve convocar profissionais aprovados em outros concursos anteriores, até o mês de junho.”

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) suspendeu, no ano passado, contratações de comissionados pela Prefeitura, ao deferir liminar pedida pela PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça), do Ministério Público, que questiona existência de 273 cargos comissionados no município – atualmente o Executivo conta com 1.149.

Entre as funções impugnadas estão as de coordenador de agência do Rudge Ramos e do Alvarenga, oficiais de gabinete de diversas secretarias, chefes de divisão de várias Pastas, encarregados de serviço, assistentes técnicos de secretarias e assistentes de diretoria.

De acordo com Morando, o governo deve extinguir os cargos contestados pelo MP. “Na reforma administrativa estamos cortando os cargos apontados e, na grande maioria, devolvendo aos servidores concursados. Os comissionados são importantes, exercem cargos de confiança e estão alinhados, mas há áreas que não faz sentido serem ocupadas por eles”, pontuou.

O governo também informou que fará a contratação de agente de controladoria, analista tributário financeiro e analista de transportes dentro do novo concurso público. Até então, essas funções vinham sendo preenchidas por funcionários apadrinhados. 




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