Política Titulo Diadema
Márcio da Farmácia surge como alternativa para 2018

Cotado como sucessor do prefeito de Diadema, Lauro Michels, vice-prefeito tem nome sondado para deputado estadual

Junior Carvalho
20/08/2017 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Cotado para ser candidato à sucessão do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), em 2020, o hoje vice-prefeito Márcio da Farmácia (PV) passou a ser alternativa do núcleo duro do governo para as eleições de 2018. Em meio à indefinição sobre quem terá as bênçãos do Paço para o pleito do ano que vem, Márcio tem sido sondado para sair candidato a deputado estadual.

A possibilidade ainda é aventada nos bastidores e, segundo apurou o Diário, começou a circular nos corredores da Prefeitura e da Câmara na semana passada. Atualmente, duas figuras próximas a Lauro se movimentam para disputar cadeira na Assembleia Legislativa: o presidente do Legislativo, Marcos Michels (PSB), primo do prefeito, e a secretária Regina Gonçalves (PV, Habitação), que já ocupou posto no Parlamento paulista.

No entanto, a um ano da eleição, nada está definido. Nem Marcos nem Regina têm a garantia de que terão suas candidaturas patrocinadas pelo governo Lauro. Desde que perdeu a eleição de 2014, quando tentou renovar sua permanência na Assembleia, Regina tem se esquivado das urnas. Na eleição do ano passado, o governo verde projetou candidatura da ex-parlamentar a vereadora para fortalecer a bancada verde na Câmara, mas Regina não aceitou.

Por outro lado, pesa contra eventual projeto de Marcos a parca diferença de votos do socialista entre sua primeira vitória como vereador, em 2012, e sua reeleição: apenas 171 adesões a mais, passando da 15ª para a 17ª posição no ranking de votos para vereador na cidade. Para alguns integrantes do governo, um desempenho pífio para quem chefiou a Secretaria de Educação durante praticamente todo o primeiro mandato de Lauro. Falhas administrativas da gestão, como a não entrega de uniformes escolares em 2016 – as licitações foram frequentemente barradas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) –, teriam afetado diretamente a reeleição de Marcos.

Segundo interlocutores do Paço, a candidatura de Márcio da Farmácia a deputado estadual agregaria a unidade política no governo ainda ausente por conta da disputa interna entre Marcos e Regina. De quebra, haveria definição com antecedência sobre a eleição do próximo ano, ao contrário do que ocorreu no pleito de três anos atrás, quando o governo definiu que Márcio sairia a federal já às vésperas do início da campanha.

O verde perdeu aquela eleição, mas deixou a disputa como o postulante à Câmara Federal mais votado do município (33.571 adesões), desbancando, inclusive, o ex-prefeito Mário Reali (PT), que teve 24.276 sufrágios.

No pleito do ano passado, Márcio abocanhou a vaga de vice na chapa de Lauro e, de quebra, elegeu o filho, Márcio Júnior (PV), vereador.

Márcio da Farmácia não retornou os contatos do Diário. (Colaborou Raphael Rocha) 




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