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Kiko e Doria em Tocantins
Raphael Rocha
do Diário do Grande ABC
16/08/2017 | 07:00
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 A imagem do prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), na comitiva que acompanhou o chefe do Executivo da Capital, João Doria (PSDB), em Palmas, no Tocantins, causou rebuliço no meio político da cidade. Mas a foto transcendeu as fronteiras do município. Tudo porque Kiko é um dos prefeitos mais próximos do vice-governador Márcio França (PSB), que tenta se cacifar como candidato ao Palácio dos Bandeirantes no ano que vem com apoio do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Aparecer ao lado de Doria mostra que Kiko tende a acompanhar o tucano em suas decisões. Doria projeta seu nome a presidente da República, mas prega fidelidade a Alckmin, que também quer ser presidenciável. Caso Alckmin represente o tucanato na corrida presidencial, Doria poderia vir a governador, contrariando planos de França, aliado político de Kiko. Muita gente ainda tenta digerir essa movimentação.

Alegação

Pelas redes sociais, Kiko justificou sua ida a Palmas. “Ao lado do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e de Campinas, Jonas Donizette (PSB), fomos recebidos pelo prefeito da capital tocantinense, Carlos Amasta. Uma ótima oportunidade para trocar experiências e compartilhar desafios na gestão pública, com empresários e outros prefeitos do Estado que participaram deste encontro. Romper barreiras e superar desafios devem ser compromissos dos gestores com um novo tempo para suas cidades.”

Candidatura

Em peregrinação pelo Interior do Estado, o presidente paulista do PTB, deputado estadual Campos Machado, tem ouvido de prefeitos da legenda que ele precisa ser candidato a governador. Campos é leal ao atual chefe do Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin (PSDB), e até abriu as portas para que o tucano seja presidenciável pelo PTB no ano que vem.

Uns saem, outros vêm

O afastamento temporário – que deve virar definitivo – do vereador Roberto Rautenberg (PRB), de Santo André, aproximou o parlamentar Ronaldo de Castro (PRB) do governo de Paulo Serra (PSDB). Sem o colega de partido na Casa, Ronaldo já confidenciou a aliados que deve votar a favor da administração nas próximas sessões.

Consequência

Ontem esta coluna mostrou que o ex-prefeito William Dib, de São Bernardo, se afastou politicamente do deputado federal Alex Manente (PPS). Reflexo deste distanciamento foi a saída de Osmar Mendonça da assessoria parlamentar de Alex na Câmara Federal. Osmarzinho, como é conhecido, é uma das figuras políticas mais próximas de Dib. Osmarzinho decidiu sair do gabinete de Alex e voltou a São Bernardo. Está tocando um escritório de advocacia no município. E, claro, fazendo política na cidade.

Fuso horário

O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), não tem perdido a oportunidade de alfinetar seu antecessor, Donisete Braga (PT), durante entrega de uniformes às escolas da cidade. “O Donisete, quando era prefeito, perdeu o fuso horário de Mauá porque vivia mais em Las Vegas do que aqui. Por isso entregava o uniforme de inverno no verão e vice-versa. Eu estou entregando os dois conjuntos, de inverno e verão”, costuma dizer o socialista, arrancando risos de professores, mães e assessores.




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