O jogo começou morno. Sem motivação, as equipes pareciam estar num treinamento. Com pouca disposição ofensiva e lentidão no meio-campo, Corinthians e Atlético-MG nada faziam, para sonolência dos poucos torcedores presentes. Nem mesmo Liedson, que reestreava com a camisa corintiana após uma frustrada transferência para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia, demonstrava tanta vontade.
O que se via em campo era um verdadeiro show de horrores, bem caracterizado após dois chutes de Liedson, aos sete e 11 minutos, e um do atleticano Guilherme, aos 12, em que as bolas passaram longe da meta adversária.
O Corinthians conseguiu assustar aos 16, após falha do sistema defensivo mineiro. Scheidt saiu jogando errado e a bola foi parar no pé de Liedson. O atacante apenas rolou para Fabrício chutar da intermediária. Velloso fez grande defesa. Aos 23, o mesmo Fabrício levou perigo ao bater da entrada da área sobre o travessão do Galo.
Mas foi num lance de bola parada, aos 29 minutos, que o Atlético-MG abriu o placar. Michel cobrou falta com precisão da intermediária e acertou o canto esquerdo do goleiro Rubinho.
Em desvantagem, o Corinthians pressionou nos minutos finais da etapa. Liedson desperdiçou a melhor chance da equipe aos 41. Após cruzamento de Rogério pela direita, o atacante chutou de primeira e Velloso desviou para a linha de fundo.
Insatisfeito com o baixo rendimento do Corinthians, o técnico Geninho fez duas alterações na equipe durante o intervalo. Saíram Marquinhos e Fumagalli para as entradas de Pingo e Wilson, respectivamente.
Apesar das mudanças, a equipe continuou com deficiências, principalmente na armação de jogadas. Renato não conseguia fazer a bola chegar nos atacantes Liedson e Wilson, meros observadores em campo.
O Atlético-MG, por outro lado, tinha facilidade para desarmar o adversário e saia rapidamente nos contra-ataques. Dessa maneira, a equipe não encontrou dificuldade para ampliar aos 22 e definir a partida. Kim avançou pela direita e cruzou para Guilherme completar.
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