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Alckmin faz previsões
Da AE
20/08/2006 | 21:38
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O ex-governador e candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, disse em Parnaíba (PI) que o PT vai perder metade da bancada no Congresso e não terá condições de governabilidade. Ele ressaltou que outro mandato dos petistas vai ser um atraso para o Brasil.

Em campanha no Piauí neste fim de semana, Alckmin fez comentários sobre o crescimento da senadora Heloísa Helena, candidata do Psol ao Palácio do Planalto. “Eu tenho grande respeito por Heloísa Helena. Ela é coerente e honesta. Tenho um grande carinho por ela”, declarou o tucano, mas ressaltou que não acredita que a campanha da parlamentar evolua.

Para ele, o tom da campanha não vai mudar agora, pois vai tratar dos desafios para administrar o país. “O povo sabe das mazelas do Governo. A pergunta é: quem pode, no Governo Federal, fazer mais pelo Brasil? Não vamos ficar discutindo o que passou. Vamos discutir o futuro, o que vai ser para frente”, analisou.

Alckmin acha que por conta da situação política, o PT vai perder metade da bancada no Congresso e ficará e terá sérios problemas de governabilidade. “Um novo mandato do PT vai ser perda de tempo e o Brasil vai ficar em último lugar na fila. Um novo governo do PT seria muito ruim para o país. O partido vai perder muito tempo e não terá como governar. O Brasil precisa ser líder baixar juros, ganhar tempo, fazer investimentos”, advertiu.

Sobre o programa eleitoral gratuito, Geraldo Alckmin disse que não pretende ser mais agressivo. Ele disse que não vai falar mal de ninguém. “Não vamos falar mal”, assegurou. Alckmin, em discurso, disse que é preciso ter mais compromisso com o Brasil com investimentos, com geração de emprego e renda, com agricultura e tem que reduzir as taxas de juros. “Precisamos extirpar a corrupção que foi institucionalizada pelo PT, que contaminou as relações institucionais e comprometeu a eficiência do Governo. Queremos um governo enxuto e bem gerido, se preocupando com mais progresso e com mais renda. Nossa missão é gerar trabalho e mais emprego”, concluiu.

O coordenador de campanha de Alckmin, senador Heráclito Fortes (PFL-PI), minimizou as dificuldades de seu candidato no nordeste. “O problema é que a lei eleitoral é restritiva. Todos os candidatos estão tendo problemas com propaganda, inclusive o Lula. A legislação eleitoral é complicada. Mas temos apoio à vontade e boas companhias. Não tem companhia de sanguessugas nos palanques.”



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