Política Titulo Eleição de 2016
PV pretende disputar gestão andreense

Executiva estadual da sigla busca candidaturas em grandes cidades; Donizeti cobra estrutura

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
30/11/2014 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Vereador e atual presidente da Câmara de Santo André, Donizeti Pereira (PV) pode ser um dos nomes da disputa pelo comando do Paço andreense na eleição de 2016. O próprio parlamentar foi quem garantiu a informação, explicando que a possibilidade é um dos direcionamentos traçados pela executiva estadual da legenda.

“A orientação do partido é que, em grandes cidades, o trabalho deve ser construído em torno de candidatura própria à Prefeitura, como é o caso do nosso município”, explicou Donizeti.

Caso se concretize o projeto, esta seria a primeira vez que o PV lançaria postulante a prefeito na cidade.

O vereador, que está em seu quarto mandato na Câmara, admitiu que possui desejo em liderar chapa ao Paço, entretanto, considerou que o partido precisa construir “projeto estruturado”. “Aceitaria o desafio com a maior honra, mas penso que é necessário muito trabalho para se viabilizar a candidatura. Somente por ter (o projeto ao Paço) não me interessa. Em Santo André, o quadro para o embate terá muita qualidade”, pontuou.

Até o momento, os políticos andreenses que almejam interromper a reeleição de Carlos Grana (PT) são o vereador Ailton Lima (SD), o ex-prefeito Aidan Ravin (PSB), o ex-secretário de Cultura Raimundo Salles (PDT) e a ex-vice-prefeita Dinah Zekcer (PTB). “São políticos de respeito, que somente com candidaturas consistentes são possíveis de enfrentar. Por isso, defendo trabalho estruturado no PV”, adicionou.

O verde considerou também que a possibilidade de compor chapa majoritária não está descartada. “Se um projeto for melhor que o nosso e existir essa chance, não vejo problema.”

Líderes de partidos adversários do PT já adiantaram que o fraco desempenho do petismo obtido na eleição de outubro motivou a construção de alternativas. Na cidade, o partido foi derrotado pelo rival PSDB. Embora reeleita presidente, Dilma Rousseff (PT) foi superada de forma expressiva por Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, registrando 36,66% dos votos (153.401), ante 63,34% (265.042) do tucano.




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