Política Titulo São Caetano
Pinheiro turbina verba à área de Sallum

Homem-forte do governo, secretário de Saúde e presidente da Fumusa terá 33,2% do Orçamento

Por Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
21/11/2013 | 07:00
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Montagem/DGABC


Sallum Kalil Neto, secretário de Saúde e presidente da Fumusa (Fundação Municipal de Saúde), foi o integrante do primeiro escalão do Paço de São Caetano mais privilegiado com a distribuição de verbas feitas pelo prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) no Orçamento para 2014. O peemedebista sinaliza mais um voto de confiança para o homem-forte de sua administração tirar projetos do papel e resolver os constantes questionamentos sobre a rede de Saúde.

Somando a verba destinada ao DAE (Departamento de Água e Esgoto), que é gerido pelo seu filho Wellington Kalil, o supersecretário terá 33,2% dos R$ 1,022 bilhão previstos para a arrecadação. O total da verba administrada por Sallum é de R$ 339.352.200.

Os recursos da Secretaria de Saúde foram turbinados em R$ 37.819.782 em relação a este ano. A meta de 2013 foi de R$ 183.236.418,75 e para o ano que vem o montante chega a R$ 221.056.200. Na Fumusa, o crescimento foi de R$ 2,273 milhões. Passou de R$ 16,023 milhões para R$ 18,296 milhões. Já o DAE terá aporte de R$ 5 milhões para 2014, passando de R$ 95 milhões para R$ 100 milhões.

Neste ano, Sallum administrou 27% do Orçamento de R$ 1,035 bilhão, levando em conta os mesmos setores citados para o ano que vem. Apesar da peça orçamentária produzida por Pinheiro prever queda de R$ 13 milhões na arrecadação, o secretário terá 6,2% a mais na fatia total das verbas são-caetanenses.

As três principais promessas de campanha de Pinheiro no setor da Saúde foram: construir um Hospital Dia do Idoso, transformar o Hospital São Caetano em referência e estender o horário de atendimento das UBSs (Unidade Básica de Saúde) das 17h para as 21h.

Até agora, Sallum iniciou tratativas apenas para transformar o Hospital São Caetano em referência regional. Por intermédio do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, o governo do Estado foi acionado para equipar o local e a União para custear o funcionamento. A intenção é criar uma unidade de retaguarda para desafogar os pronto-socorros da região.




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