A classificação histórica às quartas de finais da Copa Sul-Americana foi bastante comemorada e melhorou o clima na Ponte Preta, mas ela será "esquecida" neste momento. Neste domingo, o time tem um confronto direto contra o rebaixamento diante do Vasco, às 16 horas, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 31.ª rodada do Campeonato Brasileiro. E a expectativa é de casa cheia, com direito a quebra de recorde de público.

Até agora, o maior público foi no primeiro jogo diante do Deportivo Pasto, quando 14.700 compareceram ao estádio. Para quebrar o recorde, a diretoria aposta, além do embalo pela classificação na Sul-Americana, na promoção realizada com preços simbólicos de ingressos para arquibancadas estão custando R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia).

Sem perder há dois jogos no Brasileirão - empate com o Fluminense, por 1 a 1, e vitória sobre o Coritiba, por 1 a 0 -, a Ponte Preta continua na penúltima colocação, com 30 pontos, mas pode ultrapassar o próprio Vasco em caso de vitória, já que o time carioca tem três pontos a mais. Além disso, os campineiros torcem por tropeços de Fluminense, Bahia, Coritiba e Portuguesa para ver aumentadas as chances de deixar a degola nas próximas rodadas.

Deixando de lado a desgastante viagem para a Colômbia, o técnico Jorginho confirmou que a Ponte Preta vai entrar em campo neste domingo praticamente com força máxima. Os únicos desfalques são o zagueiro César, vetado pelo departamento médico com uma lesão na coxa direita, e o meia Fellipe Bastos, emprestado pelo Vasco. Por outro lado, o lateral-direito Artur, o meia Chiquinho e o atacante Rildo estão à disposição.

"Não podemos perder uma oportunidade jogando na nossa casa contra um adversário também em situação delicada. E por isso vamos com força máxima. Será difícil, mas temos a chance de diminuir a diferença para os times que estão fora da zona de rebaixamento", comentou Jorginho, que definiu o time após o treinamento de sexta-feira, o único feito para a partida.