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Direção do PHS se reúne com Lauro e inicia pressão pela saída de Giba

Presidente da sigla nanica diz a prefeito que secretário de Cultura não representa partido

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
30/07/2013 | 07:00
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O presidente estadual do PHS e vereador de São Paulo, Laércio Benko, se reuniu ontem com o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), para apresentar a nova diretoria do partido na cidade, iniciar reaproximação da sigla com a administração verde e começar com campanha velada pela saída de Gilberto de Souza Moura, o Giba, da Secretaria de Cultura.

O partido esteve no arco de alianças que elegeu Lauro no ano passado desde o primeiro turno da eleição. Pela fidelidade, teve direito de indicar o secretário de Cultura. Então presidente do diretório municipal, Giba foi contemplado com a vaga. Mas no primeiro semestre deste ano ele foi destituído da presidência do PHS municipal por descumprimento de acordos com a executiva estadual.

“Nós deixamos claro ao prefeito que os cargos indicados pelo PHS no passado não representam o partido mais. Ele (Lauro) está livre para fazer o que bem entender com esses cargos”, disse o novo presidente municipal do partido, o ex-vereador José Antônio Fernandes, conhecido como Professor Peninha, que negou ter pedido espaço na administração diademense.

Na prática, a nova direção do nanico PHS iniciou pressão indireta para a saída de Giba, alegando que o atual secretário de Cultura não mais possui respaldo político para continuar no primeiro escalão do governo Lauro Michels. Giba foi o candidato a vereador da legenda mais votado no ano passado, mas seus 470 votos o deixaram longe de conquistar uma vaga na Câmara.

Para adicionar mais força às movimentações pela exoneração de Giba, a nova cúpula do PHS diademense anunciou que pretende convidar Adler Kiko Teixeira (PSDB), assessor especial de Lauro e ex-prefeito de Rio Grande da Serra, para lançar sua candidatura a deputado federal pelo PHS.

“O Laércio (Benko) se mostrou entusiasmado em ter o Kiko como candidato. Acredito que ele se elegeria pelo partido”, estimou o vice-presidente do diretório, Luiz Incerpi. “Trabalhei para o Aarão (Edmundo Jardim Teixeira, irmão de Kiko) em Rio Grande. Temos afinidade desde aquele tempo e isso pode ajudar na vinda dele”, acredita Peninha.

Aarão foi o prefeito mais jovem do Brasil, ao ser eleito com 19 anos, em 1976, para comandar o Executivo de Rio Grande da Serra.




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