Intervalo dos jogos da última rodada da fase de classificação do Paulistão. Os resultados não conseguiam indicar os primeiros colocados, muito menos os rebaixados. Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Santos e Portuguesa penavam para conseguir, cada um, de acordo com o seu interesse, o melhor resultado.

Somente no final dos jogos foi possível saber os quatro classificados, suas posições na tabela e os últimos colocados.

A competição paulista esteve empolgante e, se não fosse o excesso de equipes na Série A, poderia ter o mesmo brilho do Brasileiro.

Nossa previsão inicia acabou confirmada com os quatro grandes nas semifinais. Menção honrosa para a Portuguesa, que apesar de ter tido três técnicos durante o Paulistão, ficou de fora do quadrangular pela falta de apenas um gol. Méritos para Santo André e Barueri, equipes consideradas pequenas que se agigantaram, fazendo um papel elogiável.

Entre os rebaixados - Guaratinguetá, Marília, Noroeste e Guarani -, há de se lamentar o declínio do campeão brasileiro de 1978, vice de 1986 e grande revelador de craques.

CAMPANHA PELA PAZ

Uma das boas coisas do Paulistão foi a mensagem da FPF em parceria com a Globo. Usar figuras populares pregando a paz e pedindo cidadania para os torcedores é estimular menos violência e agressões.

Cássio Gabus Mendes(São Paulo), Marcelo Médici (Corinthians), Oscar Magrini (Santos) e Edson Celulari (Palmeiras) estão pregando que campo de futebol é lugar para torcer e vibrar e não para transformá-lo em campo de batalhas.

BELO GESTO

Jogadores e comissão técnica do Palmeiras fizeram na semana passada uma visita ao Graac, que atende crianças com câncer. Luxemburgo e alguns atletas contaram-me que a emoção foi grande e era difícil conter as lágrimas.

Foi possível ver a alegria daquelas crianças que lutam para curar uma grave doença e a satisfação de toda delegação palmeirense em amenizar as dúvidas e sofrimento.

Privilegiado é quem teve a idéia dessa visita. Deus abençoe a todos aqueles que vivem com saúde e bem estar, mas que não esquecem, todavia, os que não tiveram essa sorte. O gesto poderia e deveria ser repetido pelas outras equipes.