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Briga nos poderes

A presença de Antônio Carlos de Lima (PP) no governo de Mauá está dando mais dor de cabeça do que imaginava o prefeito Oswaldo Dias

Do Diário do Grande ABC
17/07/2009 | 00:00
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A presença de Antônio Carlos de Lima (PP) no governo de Mauá está dando mais dor de cabeça do que imaginava o prefeito Oswaldo Dias (PT). Depois da viagem à Índia e dos confusos processos de exoneração e retorno ao poder público municipal, o secretário de Administração - e sobrinho do ex-prefeito Leonel Damo (que se desligou do PV antes de ser expulso) - agora é acusado de ter agredido verbalmente um parlamentar. O entrevero, que envolveu Antônio Carlos e o vereador Manoel Lopes (DEM), começou quando o democrata teria anunciado com antecedência que o progressista estava por um fio no governo petista. Entre os motivos, o fato de ele ter trabalhado no governo do tio. O secretário, então, teria telefonado para o vereador e ofendido o parlamentar, com palavras como "asqueroso". Irritado, Manoel Lopes protocolou pedido de esclarecimento no gabinete do prefeito sobre o tom adotado por Antônio Carlos. Agora, o vereador quer retratação pública do integrante do primeiro escalão, o que, cá entre nós, é bem pouco provável. "Acho que ele está com vergonha de ter sido secretário do Leonel", provocou Manoel. Pelo andar da carruagem, esta história ainda vai dar muito pano para manga...

Bastidores

Só com pregador
Tem algo cheirando mal na Câmara de Diadema. Mais especificamente no elevador do Legislativo. O odor está incomodando demais as pessoas que utilizam o espaço para ter acesso ao plenário. A reclamação já chegou à mesa do presidente Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), que ainda não tomou providências para limpar o espaço usado pelo povo. Somente um lembrete: os vereadores chegam à Câmara por outra entrada e passam bem longe do elevador.

Não fui eu
O vereador de São Caetano Gilberto Costa (PP) enviou e-mail ontem a esta coluna para dizer que nunca disse que as reuniões do PPA (Plano Plurianual), promovidas pela Prefeitura, contavam apenas com pessoas ligadas ao governo. Então tá, vereador. O senhor só não desmentiu que não apareceu em nenhum das reuniões do PPA, não é mesmo?

Eu fui, sim
Já Edgar Nóbrega (PT) admitiu que comentou que somente pessoas do governo foram vistas nos encontros, mas que foi a três das quatro audiências. Ainda assim, mesmo com a chance de questionar o prefeito José Auricchio Júnior (PTB), foi só um mero espectador.

Dentro ou fora?
O ex-prefeiturável de Mauá Mateus Prado, que disputou a eleição pelo Psol, mas declarou apoio ao petista Oswaldo Dias no segundo turno, está preocupado. Assim que mudou de lado no pleito, Mateus teria assinado ficha de filiação ao PT, partido que ele já preencheu. A questão é que, pelas informações de bastidores, ele sequer teve sua ficha de filiação aprovada. Será que a ideia era só tirar Mateus do cenário político?




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