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Fundação Santo André abrigará sede do Ciap
Por Eric Fujita
Do Diário do Grande ABC
06/07/2005 | 08:12
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A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e a Fundação Santo André assinaram nesta terça-feira convênio para implantar a sede do Ciap (Centro de Informação e Apoio ao Setor Plástico), aberto para assessorar as pequenas e médias empresas do segmento. A expectativa é que esse espaço comece a funcionar no final de agosto na fundação.

O acordo permite ao Ciap receber e implantar os equipamentos necessários para seu funcionamento – computadores, impressoras e softwares. O centro contará com um grupo de cinco bolsistas (técnicos), responsável pelos planos de fomento ao setor e da orientação aos empresários interessados na busca de informações.

O novo serviço está recebendo investimento total de R$ 800 mil. Destes, R$ 450 mil são financiados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Parte deste montante foi repassado ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para o pagamento dos vencimentos dos bolsistas.

O restante da verba foi possível graças à parceria firmada entre a agência, a fundação e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), que apoiaram o trabalho dos pesquisadores nessa criação.

O coordenador do Ciap, Hamilton Magalhães Viana, explicou que a pretensão é coincidir a abertura das instalações físicas do centro com a Semana de Engenharia, que acontece na última semana de agosto na fundação. A conclusão do projeto está prevista para novembro do próximo ano.

Na prática, o funcionamento do Ciap começou em março, com a assinatura de outro convênio estabelecendo de fato a parceria entre as entidades envolvidas. Desde então, os bolsistas passam por treinamento no IPT, explicou a chefe de informações do instituto, Sonia Wada Tomimori. Lá, também desempenham atividades para diagnosticar o setor no Grande ABC, desde os seus problemas e necessidades, enquanto o centro ainda não tem sua sede.

"É uma forma dos bolsistas terem um contato direto com a realidade das empresas e suas problemas", diz Sonia. O secretário-geral da agência, Silvio Mincioti, destacou que as novas instalações darão mais fluidez ao Ciap. "O centro já existe apenas na sua concepção."

Início – A idéia de criar o Ciap surgiu no final de 2003. Já havia o diagnóstico de que era necessário um núcleo para implementar soluções tecnológicas para impulsionar a cadeia produtiva do segmento plástico. Além disso, outro objetivo é promover intercâmbio com outros centros com experiência.

Um dos focos principais será mostrar o caminho para as empresas da região poderem se inovar em tecnologias e obter mais informações sobre o mercado do ramo de plástico no país e no exterior, além de normas técnicas. O Ciap traçará ainda um planejamento para saber se seu trabalho está correspondendo à demanda das empresas do segmento. As iniciativas estão dentro da estratégia de desempenhar uma ação regional, disse Mincioti.

Ele explicou ainda que irá complementar as atividades das APLs (Arranjos Produtivos Locais) do setor na região, principalmente do setor de transformação do plástico no Grande ABC. Hoje, o segmento conta com cerca de 500 empresas e emprega aproximadamente 20 mil trabalhadores.




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