O presidente americano, George W. Bush, voltou a insistir nesta quinta-feira que Saddam Hussein mantinha relações com a Al Qaeda. Na quarta, a comissão independente que investiga os atentados de 11 de setembro de 2001 divulgou relatório negando que o iraquiano tenha ajudado os terroristas nos ataques que mataram cerca de três mil pessoas nos Estados Unidos.

Bush reafirmou que Saddam mantinha contato com a Al Qaeda, mas negou ter dito que o ex-ditador iraquiano tenha ajudado nos ataques de 11 de setembro. Esta alegação foi uma das usadas como pretexto para a guerra contra o Iraque.

O jornal NYT (New York Times), em editorial, avaliou nesta quinta que o presidente dos Estados Unidos precisa pedir desculpas aos americanos por tê-los feito acreditar que Saddam estava envolvido com os ataques de 11 de setembro.

Para os analistas do NYT, ou Bush sabia que Saddam não estava ligado aos ataques e enganou a população deliberadamente ou o presidente se enganou por motivos políticos — ex-assessores dizem que Bush pensava em atacar o Iraque desde que chegou ao poder.

Iraque- Bush comentou os recentes atentados terroristas no Iraque. Ele garantiu que a ação dos rebeldes iraquianos não vai impedir a transferência de poder no país.

Falando à imprensa na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos também afirmou que "o Iraque será livre e pacífico".