Economia Titulo Perspectiva
Scania completa 65 anos no Brasil e planeja crescer 10%
Por Nilton Valentim
19/02/2022 | 09:13
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No ano em que completa 65 anos de Brasil e 60 em São Bernardo, a Scania projeta crescimento de 10% (incluindo caminhões e ônibus) em relação a 2021. A adequação às normas de controle de poluição – P8, que começou a vigorar este ano no Brasil, e a Euro 6, a partir de janeiro de 2023, além de questões externas, como alta da inflação, eleições presidenciais ou até fatores climáticos, que vão da seca no Sul/Sudeste às chuvas excessivas no Nordeste, são desafios para a empresa.

A Scania aposta nos veículos movidos a gás. Já vendeu 600 caminhões que utilizam GNV (Gás Natural Veicular) e acaba de comercializar os primeiros que são movidos por GNL (Gás Natural Liquefeito).
A empresa iniciou em 2021 um ciclo de investimentos no Brasil de R$ 1,4 bilhão até 2024. “Teremos em 2022 um dos períodos mais importantes da marca no País. Um dos presentes de aniversário de 65 anos é que o Brasil acaba de se tornar uma região independente dentro da estrutura comercial global da Scania. Ou seja, passamos a responder diretamente para a Suécia separadamente da América Latina. Teremos muito mais responsabilidades, o que nos motiva demais nesta gestão”, afirma Fábio Souza, que assumiu em janeiro o cargo de vice-presidente e diretor-geral das operações comerciais da Scania no Brasil. Ele estava na África do Sul e chega para substituir Roberto Barral, transferido para a Europa meridional.

A falta de suprimentos ainda impacta a produção. Tanto que a Scania reconheceu que chegou a atrasar a entrega de pedidos. E, segundo Silvio Munhoz, diretor de vendas de soluções, não há escassez apenas de semicondutores, mas também de outras peças, já que a rede de fornecedores sofre com a ausência de matéria-prima. “Um cenário de grandes desafios, mas de oportunidades e surpresas”, afirma o executivo.
Com relação a ônibus, apesar dos fortes impactos da pandemia, para 2022 há leve otimismo. A previsão é de alta próxima a 20% em comparação a 2021. “As empresas ainda levarão um bom tempo para se recuperar. A retomada gradual de compras continuará ao longo do ano. Por outro lado, o mercado rodoviário continua seu processo de disrupção com novas formas de vendas de passagens, aplicativos e digitalização”, comenta Celso Mendonça, gerente de vendas de soluções de mobilidade e potência.  




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