A maior parte das centrais foi localizada na região da Tríplice Fronteira, no Paraná. No entanto, a conexão que mais vem intrigando a polícia é um aparelho de comunicação que apareceu na floresta Amazônica.

A Polícia Civil do Acre encontrou o aparelho num seringal a 50 quilômetros de Rio Branco. Ele estava dentro de uma caixa de isopor com 10 centímetros de espessura, e teria sido lançado de pára-quedas de um avião não identificado, contendo dois frascos com um líquido também desconhecido.

O aparelho é de origem mexicana e tem capacidade para transmitir dados em freqüência de UHF, VHF, FM e AM para qualquer parte do mundo de uma base que pode ser um satélite ou um avião. A Polícia Federal deve conduzir as investigações sobre o caso.

Outras estações - As regiões em Foz do Iguaçu e Maringá onde foram encontradas estações clandestinas receberam reforço policial devido ao grande número de imigrantes árabes que residem nas localidades.

De acordo com a polícia, foram feitas ligações para Ásia e Oriente Médio em um total de mais de R$ 100 mil.

As investigações serão agora centradas em outras áreas que também continham estações de origem suspeita, na fronteira do Brasil com o Paraguai e Argentina, em Mato Grosso do Sul e Bahia.