Nos boxes, haviam mecânicos de todas as nacionalidades. Só na Arrows, a montagem do carro era em inglês, os testes eletrônicos em espanhol e a separação e limpeza das peças em português, com o auxílio dos profissionais voluntários do Brasil.
Mas na babel da Fórmula 1, a língua oficial era o silêncio. No box da Ferrari, ninguém dava entrevistas, e as palavras eram econômicas. A explicação vem do mecânico da Arrows, Mark Sue. “Não podemos conversar na montagem porque cada segundo é precioso aqui”.
Com tanta falta de tempo, não há espaço para a distração. Ao menos que seja entre os profissionais da BAR, que ouviam, em alto e bom som, a banda Tecno Prodigy. Era a única equipe que não preferia o silêncio, que hoje será abolido no autódromo com os testes dos motores.
O único setor mais agitado em Interlagos nesta terça era o que recebia os pedidos dos mecânicos, que não eram nem um pouco parecidos com as suntuosas listas de pedidos dos pop-stars. Havia desde os que solicitavam pilhas e pilhas de equipamentos, até os mais curiosos, como os da Minardi, que pediram uma geladeira com água e cerveja.
Nesta quarta, Rubinho Barrichello estará em Interlagos. Ele irá acompanhar o preparo do motor de sua Ferrari. — EM
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