Em menos de dois dias, dois investigadores foram vítimas de assalto e morreram nas mãos de criminosos na capital. Quarta à tarde, quatro horas após o enterro do investigador Juarez Marques dos Santos, assassinado terça-feira em troca de tiros com um bandido, o policial Hélio Ramos da Silva, 49 anos, foi atacado por uma dupla de motoqueiros e levou dois tiros: na cabeça e pescoço. Ele morreu antes de chegar ao Pronto-Socorro do Hospital do Jabaquara.
O caso aconteceu na rua Francisco Tapajós, Vila Santo Estéfano, região da Saúde, zona Sul, e a principal pista para as investigações é a gravação da câmera de segurança de um prédio em frente ao local do crime.
O delegado Luiz Longo, do 35º DP (Jabaquara), contou que, às 14h30, o investigador saiu de casa dizendo ao filho de 15 anos que iria ao banco. “O policial chegou a convidar o menino para ir junto, mas ele falou que preferia ficar em casa e assistir ao jogo de futebol na tevê”, disse Longo.
Segundo a polícia, Silva foi a pé ao banco Banespa, na avenida do Cursino, a dois quarteirões de sua casa. O policial foi atacado na volta.
A gravação registra o momento em que Silva atravessa a rua. Nessa hora apareceu o primeiro criminoso, que desceu de uma motocicleta. Ele agarrou Silva e o jogou no chão. Os dois rolaram e foram para o meio da rua. Depois, veio o comparsa dele, que deitou a moto, uma Honda CG no asfalto. Esse bandido também entrou na confusão. O investigador carregava duas pistolas, mas não teve tempo de reagir.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.