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A região vai ao Maraca...

Ao longo dos 70 anos hoje completados do ainda chamado maior estádio do mundo, esportistas do Grande ABC acostumaram-se a visitá-lo, como a delegação organizada pela Liga Santo-Andreense de Futebol na década de 1950

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
16/06/2020 | 00:01
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Alécio Cavaggioni guardou a foto daquele momento em que andreenses percorreram a parte interna do Maracanã em dia sem jogo. A imagem foi localizada em seu álbum pela filha, Marília.

Outro momento marcante foi a invasão do Maracanã, em 1976. O Diário acompanhou a ida da torcida corintiana. As cenas diferenciais daquele dia estão perpetuadas no Banco de Dados e nas páginas do Diário do Grande ABC. 

Um terceiro momento inesquecível: 2004. O EC Santo André vence o Flamengo no Maracanã (2 a 0) e conquista o seu título maior. Claro, com o Diário presente. Foi a noite em que o Ramalhão calou o Maracanã.

 

RAIO ‘X’ DE UM ESTÁDIO

Inauguração: 16 de junho de 1950

- Primeiro jogo: Cariocas 1 x 3 Paulistas

- Primeiro gol: Didi, pelos Cariocas

- Goleiro que sofreu o primeiro gol: Osvaldo Pisni

- Primeira partida oficial: 24 de junho de 1950, Brasil 4 x 0 México pela Copa do Mundo

- Maior público: 199.854 torcedores na partida final: Brasil 1 x 2 Uruguai

- Maior artilheiro: Zico, com 334 gols

- Nome oficial: Mario Filho, jornalista

Diário há meio século

Terça-feira, 16 de junho de 1970; ano 12; edição 1260

Manchete – Deputado Ítalo Fittipaldi sugere a criação da Universidade do ABC

São Caetano – Vila Santa Maria, um bairro quase esquecido.


Santos do dia

- Francisco Régis (França, 1597-1640). Fundador das Confrarias ou Irmandades do Santíssimo Sacramento.

- Julita. Mártir.

- Aureliano. Arcebispo.

Marcas do Grande ABC. Os quatro anos de Geia

Ao completar quatro anos, em 16 de junho de 1960, o Geia (Grupo Executivo da Indústria Automobilística) publicava mensagem nos jornais estampando os logotipos das dez principais empresas do setor.

Destas, sete estavam no parque industrial da região: General Motors, International, Mercedes-Benz, Simca, Toyota, Volkswagen e Willians Overland. 

A Ford ainda estava em São Paulo e em 1967 viria para São Bernardo, ocupando as instalações da Willians, na Estrada do Taboão.

A Vemag, também em São Paulo, estava formalizando associação com a sueca Scania-Vabis, que em 1962 mudou-se para São Bernardo.

Apenas a extinta Grassi, pioneira na fabricação de ônibus no País, não teria uma ligação direta com o Grande ABC. Em 1960, na celebração dos quatro anos do Geia, era lançado o 250.000º veículo de fabricação nacional. O Brasil colocava-se como o décimo produtor mundial de veículos.

Nota – O Geia exigia a nacionalização total dos veículos para a criação da verdadeira indústria automobilística brasileira. Em 1960, os índices divulgados superavam os 85%. E hoje?

Em 16 de junho de...

1875 – Instalado o Instituto de Advogados de São Paulo, sendo eleito presidente o conselheiro Joaquim Inácio Ramalho, barão de Ramalho.

1920 – Um trem de carga descarrila e se precipita na Serra de Paranapiacaba, provocando duas mortes: a do maquinista João Apolinário e a do foguista João Silveira de Miranda.

Geada em todo o Estado, inclusive na região.

Em greve os ferroviários do Norte da Itália. 

No domingo, o primeiro jogo entre as seleções de São Paulo e Paraná, em Curitiba: 8 a 1 para os paulistas.

Pela Segunda Divisão, o Primeiro de Maio, de Santo André, enfrentava o União da Lapa, no bairro do Cambuci.

1960 – A celebração de Corpus Christi da Diocese de Santo André era centralizada em Mauá, com a participação na cidade de todas as paróquias.

Associações da Diocese compareceram com os seus estandartes e insígnias, destacando-se, pelo número, os homens da Liga Católica e os irmãos do Santíssimo Sacramento.

Procissão teve início às 16h, saindo da matriz da Imaculada Conceição e percorrendo trajeto de quatro quilômetros. Dom Jorge Marcos de Oliveira, primeiro bispo diocesano, conduzia a imagem do Santíssimo Sacramento, acompanhado por todo o Clero da Diocese.

O prefeito de Mauá, Élio Bernardi, inaugurou a iluminação fluorescente na principal rua da cidade, a Avenida Barão de Mauá.

2005 – Falece o médico e historiador andreense Octaviano Armando Gaiarsa, hoje nome do Museu Municipal de Santo André. Ele é autor de um livro clássico: A Cidade que Dormiu Três Séculos, entre outros títulos.




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