Os ocidentais procuram tirar partido dos países vizinhos da Iugoslávia, novos membros da Otan, como República Checa e Hungria, ou dos que pretendem fazer parte da Otan, como Bulgária e Romênia.

O Parlamento romeno decidiu por maioria esta quinta-feira aceitar a solicitaçao da Otan de dar acesso "sem restriçoes e por um período ilimitado" ao espaço aéreo da Romênia, seguindo a opiniao favorável do governo e do presidente da República.

Na Bulgária, o pedido da Otan provocou um considerável debate nacional, na classe política, a imprensa e a opiniao pública. Sofia expressou o desejo, ao começar os bombardeios, de manter-se neutra no conflito. Entretanto, a Bulgária terá de aceitar a utilizaçao de seu espaço aéreo pela aviaçao da Otan.

O primeiro-ministro búlgaro Ivan Kostov e os altos dirigentes da Otan concordaram em que os avioes da Aliança nao sobrevoarao as grandes cidades nesta zona, como Sofia, Plovdiv (Sul), Vratza (Oeste), assim como a central nuclear de Kozloduy.

Membro da Otan desde o dia 12 de março, a República Checa prestará um importante apoio logístico às operaçoes militares da Aliança, depois da aprovaçao por parte das duas casas do Parlamento checo da mobilizaçao dos avioes militares da Otan sobre o território checo, assim como a passagem terrestre de tropas da Aliança.

A Eslováquia, candidata à entrada na Otan, abriu seu espaço aéreo aos avioes ocidentais desde o início dos bombardeios, no dia 24 de março. E Bratislava autorizou ontem o trânsito por seu território das forças da Otan.