Considerando a doação do Banco de Alimentos essencial para a manutenção da casa, que dá três refeições por dia para cada criança, Maria Aparecida não dispensa a ajuda de outros parceiros. “Acontece que a doação do banco oscila muito, porque depende dos fornecedores. Nunca sabemos quanto e o que iremos buscar numa semana.”
A maior parte da doação, de acordo com a coordenadora, são hortifrutigranjeiros. “O que é maravilhoso, porque utilizamos na sopa das crianças que servimos toda tarde.” A casa recebe, ainda, grande quantidade de trigo, pães, açúcar, arroz e leite. “E quando estamos com escassez de algum item, é na porta deles que batemos e recebemos o que precisamos.”
De acordo com Maria Aparecida, a ajuda do Banco de Alimentos foi uma das principais razões para a Meimei ter dobrado o número de vagas do ano passado para cá. “Há itens que pegamos lá e vem em quantidade suficiente para a demanda da semana toda”, disse.
O sistema de distribuição da arrecadação, segundo a coordenadora do Banco de Alimentos, Ivani Pereira Cerveline, segue um rodízio. “Porém, creches, principalmente com berçário, que servem o alimento, encabeçam a prioridade.” Isso porque a Secretaria da Educação tem dados que comprovam que a merenda passou de complemento alimentar para ser às vezes a única fonte de alimentação.
Este é um dos fatores que leva o Banco de Alimentos a buscar constante e insistentemente novos apoiadores. Para doar, pessoas tanto físicas como jurídicas podem entrar em contato por meio dos telefones 4996-2065 ou 4997-2188, ramais 2038 e 2039, ou pelo e-mail: bancodealimentos@craisa.com.br.
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