Palavra do Leitor Titulo
Steve Jobs 1

Com a morte de Steve Jobs o mundo não perde somente gênio criativo e homem à frente do seu tempo, mas também ser humano...

Dgabc
07/10/2011 | 00:00
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Steve Jobs 1

Com a morte de Steve Jobs o mundo não perde somente gênio criativo e homem à frente do seu tempo, mas também ser humano fantástico, exemplo de vida de persistência, de esperança e coragem. Quem de nós, diante da certeza e da proximidade da morte, não desistiria e esperaria pelo abraço gélido e indesejável da morte? Jobs, diante da certeza de morte, persistiu e transfomou nossas vidas. Esperamos agora pelo despertar de outro gênio criativo para dar sequência aos sonhos de Jobs. Descanse em paz.

Gecimar Evangelista, Mauá

Steve Jobs 2

Um gênio que se vai. Aos 56 anos, o gênio da tecnologia se despede da vida. Steve Jobs, responsável pelos maiores sucessos da Apple, encantou o mundo com o lançamento do iPod, iPhone e iPad. Aqui na Banânia os representantes do povo são os responsáveis pela maior carga tributária do mundo com o lançamento do iPtu, iPva, iSs, iPi, iCms...

Izabel Avallone, Capital

Agonizando

Já não bastasse ficar ouvindo a nossa presidente dizer ao mundo que o Brasil vai bem, sou forçado a ouvir que nosso prefeito Aidan pretende reeleger-se. Nada contra! Gostaria de contribuir com algo realmente honesto. A verdade é que os brasileiros vão muito mal e a Saúde em Santo André está nas últimas. Somos restos de política oligárquica, com homens que roubam à moda antiga, e hoje negam a própria imagem. Os prédios dos equipamentos de atendimentos estão bons, porque obra dá dinheiro, mas o atendimento resolutivo e o respeito com a vida estão na vala. Até quando Santo André vai continuar nas mãos inescrupulosas de partidaristas saqueadores em detrimento do cidadão?

Paulo Rogério Bolas, Santo André

Supersalários

A proposta do Judiciário para elevar os vencimentos de servidores fará com que o número de funcionários que recebem supersalários aumente de pouco mais de 500 para quase 5.000 elementos, digo indivíduos. Estamos à frente de muitos países de primeiro mundo nesse quesito. E temos que nos orgulhar, pois somos potência riquíssima com petróleo jorrando por todos os poros da terra e do mar; arrecadação trilhonária: nada a ser melhorado, pois em termos de Saúde estamos perfeitos. Transportes então nem se fala. Educação? Perfeitíssima: as trapalhadas caríssimas do Ministério da Educação são irrelevantes, e o digníssimo ministro já é o favorito do ‘cara' para ocupar a prefeitura da maior cidade do País. É surpresa ou absurdo a notícia? Não. Afinal de contas são funcionários para lá de especiais, muitos, talvez a maioria, com QI (Quem Indica) de fazer inveja a Rui Barbosa.

Aparecida Dileide Gaziolla, São Bernardo

Greves

Essa greve nos Correios, que prejudica milhões de brasileiros, é culpa única e exclusivamente do Congresso Nacional, que manteve o monopólio do serviço a essa empresa, que foi modelo, mas que os políticos conseguiram destruir. Quanto à greve dos bancários, hoje, com terminais eletrônicos e internetbank, os banqueiros descobriram que não precisam mais dos bancários da CUT, e a cada dia acrescentam mais máquinas e reduzem o pessoal. É mais lucrativo, não fazem greve e nem tiram licenças e férias.

Moysés Cheid Júnior, São Bernardo

PMDB

A reportagem intitulada ‘PMDB nacional manobra para garantir Pinheiro' (Política, ontem) nos alarma. Em tempos da inconfidência era válido formar grupos políticos que defendiam interesses comuns ao Brasil. Hoje, quase dois séculos depois, trocamos o sentimento puro que originou a Nação pela vontade pessoal de nosso digno vice-presidente e suas hostes políticas, que decretam o calar da vontade municipal debaixo do grito poderoso de Brasília. Já pensaram se a nova democracia do PMDB é copiada para a administração do País?

Ruben J. Moreira, São Caetano

Artigo

Competitividade e o risco da inflação

O recente movimento de alta da taxa de câmbio brasileiro tem suscitado acalorados debates sobre os riscos para a estabilidade dos preços no mercado interno após quase oito anos de forte utilização desta variável como âncora dos preços internos. A estratégia do segundo mandato do presidente Lula conseguiu, considerada a abundância de liquidez externa, bem-sucedida política de utilização da taxa de câmbio como forma de manter a inflação dentro (ou muito próxima em alguns anos) da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

A questão central, utilizando-se a premissa acima mencionada, é que a indústria, de modo geral, adaptou-se a uma taxa de câmbio gravitando em torno de R$ 1,50, R$ 1,70, que foi a banda na qual flutuou a paridade real-dólar nos últimos 24 meses. A despeito dos impactos sobre a competitividade do setor exportador, o barateamento dos insumos se tornou potente fator de competição do setor industrial com sensível redução dos custos de produção.

O recente overshooting, aumento brusco, verificado no setor de câmbio, além das intervenções pontuais do Banco Central no mercado futuro de divisas, com o objetivo de evitar flutuação muito acentuada para cima no valor do dólar, pode trazer de volta velho fantasma macroeconômico: a inflação. Isso se verificaria exatamente pelo lado dos custos de setor industrial, adaptado que está a um nível de taxa de câmbio mais baixo, compensando, em parte, do ponto de vista dos custos, a perda de competitividade do setor exportador. É o que os economistas chamam de efeito contágio ou pass through.

Qual a terapia para controlar este efeito colateral de depreciação acelerada? Em primeiro momento, o Bacen mostrar agilidade e colocar as reservas internacionais à disposição do mercado, mostrando que tem armas para lidar com a situação. Paralelamente, manter as operações de mercado futuro, sinalizando ao mercado que, a despeito de não assumir compromissos em relação a um nível determinado para a taxa de câmbio, está atento para qualquer movimentação mais brusca.

Com essas ações firmes e vigilantes do Bacen, afastado o risco de repique inflacionário, a taxa Selic pode seguir sua trajetória de baixa, revitalizando o volume de crédito às pessoas físicas e jurídicas, levando a um pouso suave do câmbio e retomando, aos poucos, a competitividade externa dos nossos produtos industriais no mercado internacional.

Ricardo Balistiero é economista e coordenador do Curso de Administração do Instituto Mauá de Tecnologia.




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