A pesquisa se baseia no consumo de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) e indicou que a carne de segunda subiu 4,19%. Esse aumento teria refletido o pagamento dos salários no início do mês e o feriado prolongado, segundo análise da empresa. A maioria dos itens (16) da cesta sofreu reajustes, 12 tiveram queda e seis deles ficaram estáveis.
Produtos que registraram altas expressivas foram o sabonete (11,84%) – alta superior a 4,19%, mas o produto tem menor peso na composição da cesta –, ovos (4,15%), pão francês (3,81%), macarrão (3,12%), extrato de tomate (2,99%), café (2,36%), laranja (2,11%) e frango (2,08%).
Este último item passou a custar em média R$ 1,71 o quilo. Além do aquecimento da demanda que ocorre na primeira quinzena do mês, os meses de novembro e outubro são marcados por uma demanda mais aquecida por frango, em virtude da proximidade das festas de fim de ano, de acordo com o estudo. Os ovos tiveram alta pela inexistência de sobras significativas e pelo aumento da procura. O café teria subido pela retenção do item por parte dos produtores para obtenção de preços melhores.
As principais diminuições ocorreram na alface (12,14%), batata (10,07%), feijão (7,82%), tomate (5,93%). O preço da alface caiu como reflexo da volta mais regular das chuvas, que favoreceram a produção e o abastecimento. Da mesma forma, as condições climáticas beneficiaram a oferta de tomate. O valor da batata caiu pela quarta semana consecutiva, também pelo volume alto à disposição do mercado.
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