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Ecovias promove conscientização de jovens sobre uso seguro de pipas

Concessionária reuniu adeptos do esporte em Diadema para prevenir acidentes

Renato Fontes
Especial para o Diário
17/07/2016 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Diadema recebeu na manhã de ontem, no campo de futebol do Jardim Ruyce, o projeto “Revoada Educativa – Pipas com Segurança”, iniciativa que faz parte do programa “De Bem com a Via”, promovido pela Ecovias, concessionária responsável pelo Sistema Anchieta-Imigrantes. O festival teve como objetivo orientar os participantes sobre a soltura correta de pipas sem riscos de acidentes de trânsito ou elétricos.

“Nosso trabalho não é rápido nem fácil, porém é essencial. Os participantes são nossos multiplicadores. Eles serão os responsáveis por levar essa conscientização aos amigos e familiares”, declara o supervisor do centro de controle operacional da Ecovias, Douglas Verza Alves.

Morador do bairro, o jovem Nadson Sales, 13 anos, esteve com os amigos prestigiando o evento. “Eu sei que usar cerol é errado e muito perigoso. Não posso dizer que vou parar de usar o cortante, mas, a partir de hoje, tentarei ser mais cuidadoso”, declara.

Durante todo o evento, os participantes receberam kits com pipa, linha e rabiola. Além disso, o público pôde acompanhar a disputa da quarta etapa do Ranking Paulista de Pipas e Papagaios 2016, que classificou as melhores pipas nas categorias criatividade, tamanho, beleza e engenhosidade.

Apaixonado pela brincadeira, Vanderlei Morgado, 39, saiu de Guarulhos para participar do evento com a esposa, filho e amigos. Dentre as pipas produzidas por sua equipe, destaque para o modelo tradicional com quatro metros de altura por cinco de largura. “Não cursei faculdade, mas fazendo pipas pude aprender um pouco sobre química, física e matemática”, afirma.

O encarregado de almoxarifado Edson Rodrigues, 46, levou para revoada um modelo em formato de cubo, que demorou duas semanas para ser confeccionado e custou cerca de R$ 100. “Não há incentivo para que os jovens invistam nesse tipo de arte. Infelizmente a única saída para eles é cortar a pipa do outro”, lamenta.

Para alguns, a pipa ainda é capaz de proporcionar experiências incríveis. Diego Mozeli, 31, é dentista e mora em Jundiaí, Interior de São Paulo. Recentemente o jovem representou o Brasil no festival internacional de pipas, que ocorreu na cidade de Berck-sur-Mer, no Norte da França.

“A cultura lá fora é diferente. A pipa é tratada como esporte, não apenas diversão. Ganhei viagem, hospedagem e alimentação por dez dias. Depois que fui representar o País, até minha esposa deixou de achar que pipa era coisa de criança”, brinca.




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