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Sem Cuba, Mundial bate recorde
Kati Dias
Do Diário do Grande ABC
23/10/2007 | 07:11
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A ausência de Cuba no Mundial de Boxe, que começa  nesta terça-feira e vai até o dia 2, em Chicago (EUA), motivou o recorde de inscrições para o evento, que será a primeira seletiva para Pequim (2008).

A competição terá 112 países e mais de 600 atletas. Por causa disso, a classificação brasileira, que seria facilitada com a desistência da seleção cubana, pode ficar prejudicada.

“Cuba é apenas uma das potências do boxe mundial. Nos Estados Unidos, teremos adversários complicados como o Cazaquistão, a Rússia, a Armênia e a França”, afirmou o técnico da Seleção Brasileira, o cubano radicado no país João Carlos Soares, que treina a equipe no Clube dos Engenheiros e Arquitetos, na Vila Pires, em Santo André.

Para o treinador, mesmo que Cuba fosse para o Mundial, não teria a força do último ciclo olímpico. As recorrentes deserções deixaram a equipe fragilizada. Além de Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, que abandonaram a delegação no Pan-Americano no Rio, em julho, e que foram afastados após retornarem à ilha de Fidel Castro, mais três atletas tinham desertado no início deste ano em uma competição na Venezuela: Yan Barthelemí, Yuriolkis Gamboa e Odlanier Solís.

Pan é o estímulo -  A campanha no boxe no Pan do Rio foi a melhor de todos os tempos. A equipe faturou oito medalhas (um ouro, uma prata e seis bronzes) e quebrou o jejum de 44 anos sem subir no alto do pódio com o baiano Pedro Lima, na categoria até 69 kg. Mesmo assim, Soares não é tão otimista e crê que o País levará o mesmo número de boxeadores da Olimpíada de Sydney (2000): seis. “O nível técnico será muito alto”, complementou.O paraense Myke Carvalho, da categoria até 64 kg e bronze no Pan-Americano do Rio, luta para disputar sua segunda Olimpíada. O boxeador quer esquecer a decepção nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), quando quase faturou o bronze.



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