O tema é interessante para cinéfilos justamente por ser pouco abordado em língua portuguesa. O livro cita a eventual presença do som no cinema desde sua invenção, e resgata a atenção dedicada ao recurso por cineastas do período mudo e teóricos que, desde cedo, vislumbravam o papel do som em relação à imagem dentro de um filme.
A obra é centrada num dos períodos mais férteis da história cinematográfica, o expressionismo alemão dos anos 20. Apesar de ser conhecido por sua riqueza visual, é neste momento que se encontram dois exemplos para o assunto em questão: Metrópolis e M, o Vampiro de Düsseldorf. As duas produções dirigidas por Fritz Lang ilustram perfeitamente o potencial resultante da participação do elemento sonoro no conjunto da obra.
O autor é formado em Cinema pela ECA-USP, onde atualmente desenvolve doutorado na área de som. Trabalhou em filmes como O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, Ilha Rá Tim Bum – O Martelo de Vulcano, de Eliane Fonseca, e Dois Perdidos numa Noite Suja, de José Joffily.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.