Esportes Titulo Série A-2
Trio da região tem chance de subir, a quatro rodadas do fim

São Caetano surge como principal candidato
da região para integrar a Série A-1 em 2016

Por Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
10/04/2015 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Ainda restam 12 pontos em disputa na Série A-2 do Paulista e, apesar de nenhum dos times do Grande ABC estar no G-4 ao fim da 15ª rodada, ainda há boas chances de os três conseguirem o tão sonhado acesso à elite estadual. É a primeira vez que isso acontece, já que no ano passado – quando o formato de 19 rodadas em pontos corridos sem fases eliminatórias foi adotado – o Santo André ainda nutria o sonho de subir até a última rodada, enquanto o São Caetano lutou contra o rebaixamento.

Nesta temporada, a situação do Azulão é outra e a equipe é a mais próxima do acesso na região. Com 29 pontos – a um do G-4 – e em quinto lugar, o clube tem pela frente nas quatro últimas rodadas Guarani (nono), Catanduvense (18º), Ferroviária (líder) e Paulista (12º).

Os duelos contra as equipes de Campinas e Araraquara serão no Anacleto Campanella, onde o São Caetano venceu duas, empatou quatro e perdeu uma. No entanto, os outros dois confrontos serão fora de casa, onde a campanha é melhor – foram seis triunfos em oito jogos, tornando o Azulão o visitante mais indigesto. Além disso, o atacante Diogo Acosta é o artilheiro da Série A-2, com 11 gols, e a defesa é a mais segura da competição, com somente nove gols sofridos em 15 jogos.

Com chances reais também está o Água Santa, com 26 pontos, em sétimo. A tabela do time de Diadema é um pouco mais generosa, contra equipes que estão mais abaixo na tabela: Rio Branco (11º), Atlético Sorocaba (13º), Monte Azul (16º) e Velo Clube (14º).

No Inamar, o time receberá o Rio Branco e o Monte Azul, mas no estádio o retrospecto não é dos melhores: em três partidas, foram duas derrotas e uma vitória. Dois dos motivos pelos quais isso acontece é que o Netuno se acostumou a jogar longe de Diadema por conta da interdição à sua casa – dos 26 pontos, 23 foram conquistados fora de seus domínios, e também pelo fato de o time se dar melhor quando não tem necessidade de propor o jogo. Portanto, por isso o clube surge como sério candidato ao acesso.

Já a situação do Santo André é a mais complicada. Com 23 pontos, o Ramalhão é o décimo e ainda tem chances matemáticas. A tabela, inclusive, é a mais generosa: Comercial (17º), Mirassol (oitavo), Catanduvense (18º) e Guaratinguetá (20º).

No entanto, o clube vive crise dentro e fora dos gramados. No empate contra o Velo Clube, no sábado, o meia Michael, irritado, agrediu o fotógrafo do Diário Claudinei Plaza, que registrava seu descontrole após a saída do vestiário do Estádio Bruno Daniel. O goleiro Neto só ampliou a crise ao publicar em rede social que o time é uma “b....” e que o técnico Vilson Tadei não sabe “dar uma preleção”, o que lhe rendeu afastamento. Já o meia está no elenco (leia mais na página 3).

Neste caso, o Ramalhão também precisaria torcer contra os adversários que estão à frente, já que pode chegar a 35 pontos. No ano passado, o Marília, que foi o quarto, subiu com 36.




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