Um grupo de 80 pessoas esteve ontem na Câmara Municipal para protestar contra a medida, além de solicitar mais uma vez que os vereadores intercedam junto ao secretário de Saúde, Michel Mindrisz, para que renove o contrato do hospital com o SUS. O secretário não foi encontrado pela reportagem do Diário.
No último dia 8, o contrato foi cancelado por não terem sido feitas as adequações exigidas pela secretaria. Na ocasião, foi realizado um protesto na Câmara e o secretário autorizou, em caráter excepcional, a realização de partos até o dia 8 de julho.
No entanto, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, os partos poderiam ser realizados no Pró-Matre desde que as gestantes fossem diretamente ao hospital. Ou seja, aquelas que se dirigissem ao Centro Hospitalar ou às Unidades de Saúde não seriam encaminhadas ao Pró-Matre. Estes partos estão sendo feitos na Santa Casa de Mauá.
O administrador do Pró-Matre, Ricardo Diacov, acredita que esteja ocorrendo um boicote por parte da secretaria. “Realizamos mensalmente cerca de 400 partos, mas neste mês não devemos realizar nem metade disso. Se o contrato com o SUS for renovado, nos comprometemos a realizar as obras que faltam em seis meses, caso contrário fecharemos as portas, pois 98% do nosso atendimento é pelo SUS”, afirmou. Segundo ele, 80% das exigências foram cumpridas.
Vistoria – Uma comissão de vereadores realizou uma vistoria no hospital no último dia 13 e desenvolveu um relatório favorável à renovação do contrato com o SUS. De acordo com a comissão, o relatório será apresentado nesta quarta ao secretário de Saúde.
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