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Faculdade fecha as portas e deixa alunos na mão em S.Caetano

Unidade Tijucussu, do grupo Uniesp, no bairro Santa Paula, encerrou atividades 13 dias antes do previsto; estudantes cobram esclarecimentos

Por Bia Moço
Do Diário do Grande ABC
08/12/2018 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


A Faculdade Tijucussu, no bairro Santa Paula, em São Caetano, encerrou as atividades na noite de ontem, 13 dias antes da data anunciada pela unidade, pertencente ao grupo Uniesp, aos alunos. Os estudantes e professores ficaram revoltados com a medida, tendo em vista que foram surpreendidos pela notícia. A comunidade acadêmica cobra esclarecimentos, já que está sem saber a quem recorrer para a retirada de documentos e realização de transferências a partir da próxima semana.

O centro educacional mantinha cerca de 160 estudantes, divididos em três cursos: Administração de Empresas, Direito e Serviço Social. De acordo com os alunos, ninguém foi avisado do fim dos trabalhos antes do prazo prometido. Aluno do sexto semestre do curso de Direito, Hugo Piovezan, 34 anos, ressaltou que há ainda discentes que não fecharam nota e precisariam realizar provas de recuperação. “Ficamos sabendo da medida ao chegar na faculdade. A porta estava fechada e, somente quando batemos, alguém atendeu e avisou que a unidade funcionaria somente até as 20h de hoje (ontem), e que os documentos de transferência de campi estavam disponíveis.”

Ainda segundo os estudantes, uma das secretárias da unidade chegou a maltratar os alunos com o discurso de que já havia sido demitida e não precisaria mais cumprir a função. “A forma como estamos sendo tratados é de total descaso, inclusive pela diretoria do grupo. Ninguém nos atende, por telefone, e-mail, nada. Não dão justificativa, tampouco abertura ao diálogo”, destacou Piovezan.

Conforme publicado pelo Diário em 15 de novembro, os estudantes ficaram sabendo do fechamento da Uniesp em São Caetano na primeira semana de novembro, após mensagens em grupos de WhatsApp. Uma semana depois, após cobrança da comunidade acadêmia, diretores do grupo realizaram reunião para comunicar oficialmente a medida. A principal revolta dos discentes é pela transferência de campi, tendo em vista a escolha da unidade, na maior parte dos alunos, por ser perto de casa.

A Uniesp não se pronunciou sobre o tema até o fechamento desta edição. 




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