Desde que foi lançado no Brasil (em 2011), o Range Rover Evoque carrega, praticamente, o mesmo visual. Também pudera, afinal, em time que está ganhando não se mexe. O facelift (com discretas pinceladas em faróis, lanternas e para-choques) foi realizado há pouco mais de um ano, junto à identidade nacional.

É isso aí. O Evoque (antes importado da Inglaterra) ganhou RG brasileiro. Mais precisamente na nova fábrica da Land Rover em Itatiaia, Rio de Janeiro.

Feito ao lado do irmão Discovery Sport, o modelo não sai por menos de R$ 228,5 mil. Já a versão avaliada (HSE Dynamic), custa a partir de R$ 252,9 mil. Nela, itens como faróis de xenon com assinatura em LED, head up display (reflete as imagens do quadro de instrumentos no para-brisa) e teto solar panorâmico fixo estão na lista.

Com motor 2.0 Si4 de 240 cv (sempre com gasolina) atrelado ao eficiente câmbio automático de nove velocidades, o Evoque pode até passar rápido, porém, jamais despercebido. Suas linhas retas instigam o público como em seu primeiro ano de vida, principalmente quando acompanhadas das belas rodas de 20” pintadas de preto, que compunham o visual do modelo cedido para teste.

E as qualidades não estão só por fora. A boa ergonomia, o acabamento e a lista funcional – destaque para o Terrain Response, que ajuda a vencer terrenos como areia, neve e lama – rendem elogios.

Os únicos poréns são a visibilidade do vidro de trás, que é pequeno, e o abuso de rigidez do conjunto de suspensões.

De acordo com a ficha técnica do SUV, são 7,6 segundos até os 100 km/h. A velocidade máxima é de 217 km/h.