Política Titulo Ribeirão Pires
Saulo corta cinco secretarias e demite quase metade dos comissionados
Vitória Rocha
Especial para o Diário
06/10/2016 | 07:00
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Reprodução


O governo Saulo Benevides (PMDB) cortou cinco secretarias e demitiu 48,5% dos comissionados da Prefeitura de Ribeirão Pires. Dos 200 funcionários gratificados, 97 foram desligados nesta semana e 70 dos 120 estagiários foram exonerados do Paço. Segundo a administração, as medidas foram tomadas por conta de redução de gastos – a estimativa é de economia de R$ 500 mil por mês (portanto, R$ 1,5 milhão até o fim do ano).

Até agora, parte do primeiro escalão do peemedebista já foi demitida: saíram Claudemir Soares, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico; Gerson Constantino (PMDB), de Saúde e Higiene; Marcela Lopes, de Política Comunitária e Institucional; Marcos Fonseca, de Assistência Social; e Tales Aramis, de Segurança Pública.

De acordo com o governo, 90% das gratificações foram canceladas e mais seis secretários devem ser exonerados até semana que vem.
“A Prefeitura de Ribeirão Pires está promovendo enxugamento de despesas em diversos setores para redução de despesas visando equilíbrio de contas. Dentre as principais medidas estão a redução do quadro de funcionários e o congelamento de contratos novos”, justificou o Paço, por meio de nota.

O secretário de Comunicação, Thiago Quirino, explicou que as ações não são políticas. “Vai ser série de medidas para que possamos entregar a Prefeitura com a menor dívida possível para o próximo prefeito (Adler Kiko Teixeira, do PSB)”, disse.

Na eleição de domingo, Saulo teve desempenho pífio, ficando em sexto lugar, com 2,77% dos votos válidos, equivalentes a 1.616 eleitores – terminou atrás, por exemplo, da vice-prefeita Leo da Apraespi (PMB).

O governo Saulo enfrentou problemas financeiros desde o início. A Prefeitura chegou, inclusive, a pedir para que funcionários trouxessem até mesmo papel higiênico porque não havia dinheiro para compra do produto.

Nesta semana, o presidente da Câmara, José Nelson de Barros (PMDB), cobrou publicamente o prefeito pelo atraso de dois meses no repasse do Executivo à Casa, o que ocasionou na falha do pagamento de salários a servidores legislativos e vereadores. 




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