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2ºturno: Alckmin não fecha
portas em apoio a Marina

Governador ressalta que seu candidato a
presidente é Aécio, mas não descarta adesão

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
20/09/2014 | 07:02
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Orlando Filho/DGABC


Governador do Estado e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB) não fechou portas para apoio à candidatura de Marina Silva (PSB) em eventual segundo turno da eleição presidencial, caso a socialista avance na disputa contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

O chefe do Executivo paulista ressaltou confiar na ascensão do seu colega de partido, o senador Aécio Neves – atualmente no distante terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, atrás de Dilma e Marina –, mas salientou que adesão à chapa socialista precisa ser analisada. “Vamos trabalhar para levar o Aécio ao segundo turno. Se estivermos, será outra eleição. Se não estivermos, vamos avaliar o apoio no momento adequado”, sublinhou.

A 15 dias da eleição, o PSDB se depara com a possibilidade de deixar de ser um dos protagonistas das eleições presidenciais após 20 anos de disputa com o PT. O tucanato foi vencedor nos pleitos de 1994 e 1998, ambos com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e foi ao segundo turno nos últimos três embates pelo Palácio do Planalto, duas com José Serra (2002 e 2010) e uma com Alckmin (em 2006).

De acordo com Datafolha apresentado ontem, Dilma possui 37% de preferência eleitoral, contra 30% de Marina e 17% de Aécio.


ATIVIDADE

Alckmin realizou atividade de campanha no Centro da Capital. Em um hotel da cidade, o tucano se reuniu com empresários, em ato promovido pela Câmara Portuguesa.

Em aproximadas duas horas, o chefe do Executivo estadual fez ampla explanação do trabalho de gestão, enfatizando ações na área do Transporte. “Hoje, temos 101 quilômetros em obras de trilho pelo Estado, entre Metrô e VLT (Veículo Leve sobre Trilho). Um investimento recorde”.

O governador relembrou da assinatura de contrato para construção da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará o Grande ABC à Capital – será o primeiro ramal a operar fora de São Paulo.

Alckmin também discorreu sobre a crise hídrica, destacando que volume morto do Sistema Cantareira, principal central de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, tem capacidade operacional até março de 2015, mesmo com persistência de estiagem.

“Passamos pelo pior período de falta de chuva nos 100 anos. Para se ter uma ideia, choveu nos últimos 12 meses a metade do total registrado em 1953, ano, até então, de pior período de seca”, destrinchou o governador, reforçando obras de curto prazo para diminuir a dependência do Sistema Cantareira no abastecimento da Capital.




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