Com uma proposta de reajuste salarial de 7,44%, o mesmo oferecido pelas montadoras, os metalúrgicos da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e o Grupo 3 – fabricantes de autopeças, parafusos e forjas – fecharam quinta-feira um acordo quanto à campanha salarial.
Com esse índice, os trabalhadores do segmento terão como ganho real 2,5%, além da reposição de 4,82% referente a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
O piso da categoria também foi reajustado. Nas empresas com até 100 trabalhadores, o aumento foi de 8,28%, o que fez o salário base subir de R$ 560,49 para R$ 607,20. Já nas empresas com mais de 100 funcionários, o valor mínimo foi elevado em 8,61%, passando de R$ 761,57 para R$ 827,20.
O teto da categoria também recebeu modificações, sendo elevado em 17%. Com isso, terão aumento de 7,44% os trabalhadores que ganham até R$ 3.850. Acima desse montante, o reajuste é fixo em R$ 286,44.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, uma das principais conquistas no setor foi o avanço nas cláusulas sociais. Uma delas é a licença remunerada de 30 dias para mulheres que sofrerem violência doméstica. “As negociações foram boas e houve grandes avanços sociais. Cumprimos nossas metas de campanha”, disse.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.