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Maratona atrai 80 patinadores a Diadema
Malu Souza
Especial para o Diário
17/05/2010 | 07:00
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Fernando Nonato /DGABC


As ruas de Diadema receberam ontem cerca de 80 atletas para a 1ª Maratona Internacional de Patins In-Line, prova que dá início ao Brasil Roller Tour, organizado pela CBHP (Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação de Velocidade).

Crianças, adultos e até idosos dividiram a pista com profissionais e mostraram que o esporte é ideal para quem busca saúde e diversão, não importando a faixa etária.

Exemplo disso é a história de Luís Giácomo, 68 anos. Apaixonado pela patinação, o morador de Diadema começou sua relação com a modalidade há apenas dez anos, incentivado pelas filhas. "Elas me ensinaram a andar no gelo. Foi lá que eu peguei os primeiros passos. Depois disso comprei um patins in-line e não parei mais", contou.

Giácomo é figura conhecida entre os patinadores. O patins é um esporte muito praticado em parques e foi em um deles que o veterano tomou gosto e começou a levar o esporte a sério. "Patinar é como nadar ou fazer outro esporte. É preciso a ajuda de um instrutor, porém, é muito fácil.O resultado dos meus exames recentes disseram que tenho a saúde de um jovem de 20 anos. O patins me proporciona isso, com sol, exercício e muita águia", finalizou.

Ao contrário de Giácomo, que iniciou tardiamente a carreira na patinação, o pequeno Felipe Birbeire, veio de Brasília para fazer bonito em Diadema. Com apenas 6 anos, o menino descobriu a patinação há pouco tempo, seguindo os passos da irmã Mariana (10), que recebeu nos Estados Unidos o troféu de melhor atleta da temporada. "Gosto de patinar porque faço muitos amigos. Já participei de algumas provas e tenho de treinar muito", contou Felipe, ao lado da mãe Ana Betriz, uma grande incentivadora dos filhos.

Profissional - A maratona teve espaço também para profissionais. Entre eles, o argentino Guilhermo Trinarolli. Com experiência internacional, ele foi campeão absoluto entre os homens, seguido pelo mauaense Gilbeto Veloso, representante do Brasil nos Jogos Pan-Americanos. No feminino, quem reinou foi Talita Arroyo, também de Mauá.

O diretor técnico da CBHP, Rafael Romano, avaliou como positiva a primeira experiência na região. "Queremos vincular a cidade a este esporte. Tivemos uma forte presença do pessoal que já pratica, só precisamos agregar novos seguidores."




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