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FUABC: hora do crescimento qualificado
Do Diário do Grande ABC
19/01/2020 | 11:17
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A cinquentenária FUABC (Fundação do ABC) foi criada pelos três prefeitos (Santo André, São Bernardo e São Caetano) à época com as finalidades de viabilizar a criação e de ser a mantenedora da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC). Guardando o respeito a quem a compôs, a Fundação, nas primeiras décadas, foi órgão pouco participativo, com pouca visibilidade e praticamente desconhecido do meio político de então. Enquanto isso, a FMABC, sua mantida, passava por sucessivas crises de gestão e financiamento, beirando inúmeras vezes o encerramento de suas atividades.

Até que no fim da década de 1990 percebeu-se que o fortalecimento da Fundação poderia ser forma de evitar as crises sucessivas da FMABC. E, desde então, passou-se a ter visão diferente desse conselho de curadores e presidentes. Coincidentemente, quase que em paralelo, o governador Mário Covas inova com o surgimento das OSSs (Organizações Sociais de Saúde), sem fins lucrativos, na gestão da saúde pública do Estado de São Paulo. Por visão perspicaz naquele momento, a Fundação se qualifica como OSS em 2001. E, logo nesse mesmo ano, conquista o seu primeiro grande contrato de gestão, o do Hospital Estadual Mário Covas.

A partir daí a Fundação cresce de forma muito intensa, até descomedida. Hoje, com presença importante na gestão em saúde de São Paulo, são 13 unidades mantidas (sendo nove no Grande ABC), englobando a gestão de 15 hospitais. Possui cerca de 22 mil colaboradores e orçamento previsto de R$ 2,4 bilhões para 2020.

O momento proporciona feliz coincidência. De a mantida, a FMABC, hoje ser dirigida pelo professor dr. David Everson Uip, seu ex-aluno; e de a dra. Adriana Berringer Stephan, também egressa da FMABC, experiente gestora da saúde, assumir a presidência da mantenedora, a FUABC. Isso nos dá esperança não só da sintonia entre mantida e mantenedora, mas da valorização tanto para manutenção do sistema de OSS de qualidade que a Fundação tem, quanto da FMABC, peça fundamental nesse sistema.

A Fundação vem desde 2016 se reorganizando, se reposicionando no mercado. Passou por intenso processo de organização do arcabouço jurídico e de implantação de mecanismos de compliance. Entendemos que a hora agora é de crescimento menor, mais qualificado, acelerando implantação de novo padrão de governança, com gestão fiscal responsável, plano claro de planejamento e de metas, valorização da meritocracia, enfim, a implantação de padrão técnico diferenciado, como as grandes OSSs têm hoje pelo Estado de São Paulo afora.

Novos anos de nova década. E nova Fundação do ABC. Boa sorte a todos!

José Auricchio Júnior é médico e prefeito de São Caetano.

Morte de GCM

Lamentável o que ocorreu no Parque Celso Daniel, em Santo André! Guarda-civil agredido por cumprir sua função, e morreu, deixando família desolada. Até quando nossos governantes vão lutar para que possamos ter segurança? Como vamos ir a um parque? Como ficaram as pessoas que viram essa atrocidade? Precisa de uma morte em serviço de um agente? Na quinta melhor cidade, pagamos impostos e não temos o mínimo de segurança? Mais uma vez lamentável. E daqui a pouco chegam as eleições e vêm promessas. Segurança é o que todos precisam. Por favor, atentem para clamor da população!

Reginaldo Santos

Santo André

Esquecimento

Depois de muito barulho causado por decisão desastrada do STF (Supremo Tribunal Federal) referente à prisão em segunda instância, a imprensa, o Legislativo, os políticos e o povo permanecem no mais absoluto silêncio. Não se fala mais nisso. Acabaram-se as mobilizações, as discussões, tudo como o diabo gosta para cair no esquecimento, continuando a impunidade. É um passo para frente e dois para trás!

Walmir Ciosani

São Bernardo

Carnaval – 1

Já era de se esperar a falta de interesse dos prefeitos da região com o Carnaval. A justificativa de que a verba será destinada a áreas prioritárias é mentirosa, porque ninguém vê ou sente investimentos necessários a essas ‘áreas’ (Setecidades, dia 11). A verdade é que são prefeitos ‘mauricinhos’, sem jogo de cintura para tratar com o povão, a massa que vem da periferia, que é a maioria do pessoal que participa dos desfiles. Alguém imagina Paulo Serra, Orlando Morando, José Auricchio Júnior, Lauro Michels, Adler Kiko Teixeira ou Gabriel Maranhão em desfiles de Carnaval, no meio da festa, sambando? Talvez o único fosse Atila Jacomussi, e olhe lá! Assim que terminar o mandato desses e outros os substituírem o Carnaval volta. É falta de vontade mesmo. 

Maurício Toffanelo

Diadema

Carnaval – 2

Seria trágico não fosse cômico ler que as prefeituras da região não têm dinheiro para realizar o Carnaval no Grande ABC, festa popular tão aguardada pela população que gosta da Folia. Quase toda semana lemos neste Diário que vereadores compram carros novos sem necessidade, reajustam o próprio salário, implantam 13º salário a eles mesmos, servidores são enviados a passeio até para Nova York, nos Estados Unidos, e tantos outros absurdos com o dinheiro público. E ainda têm o descaramento de dizer que a verba é para investimentos em outras áreas. É muita cara de pau! Por outro lado, é benfeito à população, que ainda acredita e vota nesses políticos. Que seja mais uma prova de que devemos pensar muito antes de escolher qualquer político aqui na região. Nenhum merece confiança.

Lucas Bentanai

São Caetano

Democracia

Vestiu a camisa da CBF. Seguiu o pato da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Bateu panela. Fez apitaço. Daí vem um documentário chamado Democracia em Vertigem e mostra para o mundo que o eleitor de Bolsonaro é apenas manipulado. Cadê você que votou no ‘Bozo’? Está mudo por quê? Escondido? Volta, Lula! A população brasileira consciente não aguenta mais passar tanta vergonha e humilhação.

Ulisses Noronha

São Caetano

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