Palavra do Leitor Titulo
Outro ano se inicia. E o que vem por aí?

O comércio e o consumo expressam muito mais do que aquilo...

Dgabc
18/01/2012 | 00:00
Compartilhar notícia


Artigo

O comércio e o consumo expressam muito mais do que aquilo que as pessoas desejam, do seu estilo de vida ou até mesmo do que compram. Eles são faces visíveis de muitos movimentos macroeconômicos internacionais que estão aí, do seu lado, há muitos e muitos anos e, às vezes, você nem percebe.

Falando em varejo, mesmo com o crescimento evidente da classe C no Brasil, não é novidade a notória desigualdade de renda e, consequentemente, do estilo de vida e das preferências no País. De posse dessa realidade, os fabricantes e comerciantes que tenham produtos e serviços abrangentes, em vez de privilegiar a classe C, pelo volume que esta representa, deveriam desenvolver estratégias diferenciadas para atingir todas as parcelas de consumidores. Começam a surgir demandas para as D e E, especialmente nos itens que antes não eram tão acessíveis para esse público, como moda, tecnologia, higiene pessoal e até mesmo lazer.

E com essa nova realidade, assistimos a um crescimento exponencial das atividades e ações diferenciadas das marcas nas redes sociais e o aumento das fanpages. O consumidor 2.0 (ou e-consumidor), que já está presente, buscando e exigindo a interatividade das empresas pelas social networks, tornou-se novo profissional, quase que brand-ombudsman.

Outro ponto importantíssimo é a mudança das gerações no Brasil. Ao mesmo tempo em que os ‘Y' e ‘@' (também conhecida como geração ‘Z') fincam sua bandeira em todos os setores, vemos que a terceira idade passa a aproveitar mais sua vida e volta à ativa, diferentemente do que faziam nossos pais e avós. Essas características - idade, classe econômica, social e desejos - convergem para a primeira frase deste artigo: as pessoas buscam cada vez satisfazer suas vontades reais de consumo. Com o quê? Tecnologia. Lembre dos clientes da Apple. O que explica esse apetite feroz por um novo smartphone? A possibilidade de se conectar mais e melhor.

Isso mexe com a cadeia de produção e comercial, que já pensa, hoje, lá na frente. A indústria fala em digital touch: celulares, TVs, computadores, fogões e até acendedores de luminárias capazes de funcionar com simples toque, sem a necessidade de plano físico ou monitor plano para interação. Minority report? Não. É a evolução.

Zilda Knoploch é mestre em Antropologia Social, pós-graduada em Marketing, fundadora e sócia da Enfoque Pesquisa.

PALAVRA DO LEITOR

Cultura

Enquanto os incomuns políticos donos dos poderes se juntam como bando de predadores do erário, assaltando os nossos bolsos, sem nenhum constrangimento, somos bombardeados por ‘programas de altíssimo nível' cultural e informativo, como Mulheres Ricas ou Big Brother, levando o público alienado ao delírio. Agora a discussão - importantíssima - é: houve ou não estupro da ‘inocente garotinha' enquanto dormia! Será possível maior baixaria? Quando o povo vai acordar desse pesadelo? Quando a família será respeitada?

Aparecida Dileide Gaziolla, São Bernardo

Contradições

O Brasil é a sexta economia, e em 2014, segundo autoridades brasileiras, seremos a quinta força econômica do planeta. Que maravilha! Quanta felicidade! Mas, espera aí! Os preços dos materiais escolares variam até 600%, os remédios sobem, os bens duráveis e não duráveis também, os gêneros alimentícios, tudo sobe de preço aos olhos do consumidor! Será que o País é mesmo a sexta economia do mundo? A inflação galopante arrasa o bolso principalmente de quem ganha pouco. De ilusão também se vive! Este é o Brasil, que quer fazer Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada em 2016, sendo que às vezes não faz nem serviços essenciais. Tudo é falho e nada funciona.

Edson Rodrigues, Santo André

Resposta

Em resposta ao questionamento da leitora Márcia Guerra (Andando em Mauá, dia 9), o governador Geraldo Alckmin, durante a inauguração do Ambulatório Médico de Especialidades, dia 21, afirmou publicamente que o próximo projeto a ser desenvolvido em Mauá será o viaduto do bairro Capuava, sobre a área da referida cancela, que pertence à CPTM. Esta é obra requisitada pelo município ao Estado há mais de 30 anos. Quanto ao semáforo na Rua Comendador Wolthers, a Secretaria de Mobilidade Urbana conta com o sistema integrado em 18 equipamentos para controlar o fluxo de veículos e o tempo de fechamento do sinal. Para determinar o período de fechamento do sinal, o sistema considera tanto o acionamento do botão no poste pelo pedestre que quer atravessar a via quanto o volume de carros que transitam no local. O policiamento da região é feito pela Polícia Militar.

Prefeitura de Mauá

Baldeação, não!

É com imensa indignação que refuto as palavras do responsável das operações da CPTM, ao afirmar que a mudança na linha que levava passageiros até a Estação Luz foi feita de forma democrática e com realização de pesquisa. Ora, qual foi o instituto credenciado e quantos usuários foram ouvidos? Até agora a CPTM não sabe o que quer da vida! Ou transporta pessoas ou usa a malha ferroviária para transportar minério, fertilizantes e bobinas de aço. Isso vem atrasando muito o percurso até a Estação Luz. É urgente e imprescindível que a CPTM retorne à operação até a Estação Luz e não finalizando na Estação Brás. Deputados do Grande ABC, acordem! Isso está prejudicando e muito a nossa tão sofrida população. São Paulo, Estado de poucos.

Ailton Gomes, Ribeirão Pires

Disponíveis

No fim de semana, em Minas Gerais, morreu um garotinho de 5 anos vítima de picada de escorpião e falta de médico para atendê-lo a tempo de salvá-lo. Em entrevista, uma autoridade da cidade de Turimitinga disse que há quatro médicos que atuam no município, mas nenhum estava disponível para atender ao garoto. Disse que foi uma ‘fatalidade'. Diante da informação de que há apenas quatro médicos, gostaria que alguém me respondesse quantos vereadores e assessores ‘estão disponíveis' no município? Com a palavra os políticos de Turimitinga.

Alberto Carneiro de Araújo, São Caetano 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;