O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a concessão de bônus aos 232 mil professores da rede estadual tem como base reconhecimento dos profissionais devido à melhora nos dados do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo). “É a meritocracia”, resumiu o chefe do Executivo estadual, em evento na fábrica da montadora Toyota, em São Bernardo.

O Palácio dos Bandeirantes anunciou que vai pagar R$ 1 bilhão aos 232 mil profissionais do sistema estadual (incluindo docentes, diretores, educadores e equipe de limpeza). É o maior benefício cedido da história de São Paulo, superando os R$ 700 milhões depositados no ano passado.

A região seguiu a melhora registrada no Estado entre 2013 e 2014, conforme resultado divulgado pelo Idesp. Com exceção de Diadema, os números do Ensino Médio do Grande ABC superaram a média estadual e contabilizaram alta na nota geral, de 1,83 para 1,93.

Para receber a bonificação, os professores devem ter atuado, no mínimo, em dois terços do ano, pelo menos durante 244 dias. A unidade escolar que não atingir sua meta ou obteve uma nota inferior à rede estadual, seus funcionários não têm direito ao bônus por desempenho.

Além dos educadores, que receberão o bônus de acordo com o resultado do nível de ensino que atuam, também são contemplados diretores, supervisores, professores coordenadores, agentes de organização escolar, agentes de serviços escolares, assistentes de administração, secretários de escola e demais profissionais da Educação. A equipe escolar ganha de acordo com a média da unidade. Dirigentes regionais e supervisores ganham pela média das escolas das respectivas regiões.