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Gestão Atila/Alaíde é responsável por 46% da dívida, diz FUABC

Socialista e emebedista deixaram de pagar R$ 56,4 mi em um ano e meio; passivo é de R$ 123 mi

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
29/08/2018 | 15:36
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Nario Barbosa/DGABC


A FUABC (Fundação do ABC) divulgou na tarde desta quarta-feira (29) tabela na qual mostra que somente a administração do prefeito afastado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), e a gestão da prefeita em exercício da cidade, Alaíde Damo (MDB), deixaram de repassar R$ 56,4 milhões para a entidade, desrespeitando o contrato firmado em 2015 para gerência do sistema de Saúde do município. O passivo total chega a R$ 123 milhões, ou seja, o deficit do atual governo representa 45,8% do total devido.

A entidade avisou que a Secretaria de Saúde de Mauá ainda não apresentou plano de desmobilização, que serviria para balizar a transição de gestão.

Por mês, a Prefeitura de Mauá teria de pagar R$ 15,3 milhões. Porém, o governo Atila/Alaíde não honrou completamente com nenhuma parcela. Em fevereiro, quando Atila estava à frente do Paço, só R$ 9,2 milhões foram transferidos – deficit de R$ 6,1 milhões. Em junho, já com Alaíde no comando do Executivo, o depósito foi de R$ 11,7 milhões, descompasso de R$ 3,6 milhões.

Na tarde desta terça-feira, a Prefeitura de Mauá comunicou a FUABC o desinteresse em renovar o contrato, sob alegação de falta de prestação de contas e ausência de acordo sobre os termos do futuro convênio. Mauá argumentou que a Fundação queria deixar de operar cinco UBSs (Unidades Básicas de Saúde) para adequar ao modelo financeiro proposto.

“A Fundação do ABC lamenta a decisão abrupta, tomada sem o adequado planejamento pela Secretaria de Saúde de Mauá, e reitera sua preocupação com a iminente paralisação dos serviços, assim como pela incerteza dos munícipes sobre a continuidade dos atendimentos e com a manutenção dos empregos dos 1.650 colaboradores que atuam hoje nos equipamentos de Mauá”, disse a entidade.

“Nesse ponto, a FUABC lembra que é uma entidade filantrópica, instituída como fundação sem fins lucrativos pelos municípios de Santo André, São Bernardo e São Caetano. Dessa forma, na possibilidade de um ''''''''''''''''''''''''''''''''calote'''''''''''''''''''''''''''''''' ilegal da Prefeitura Mauá, as três cidades do Grande ABC estariam assumindo indiretamente as dívidas, com impacto direto e prejudicial aos sistemas de saúde de cada um desses municípios instituidores”, emendou a instituição. 




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