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Gestão do sujeito, não do objeto

Muito por conta do que foi praticado durante décadas nas escolas, ainda há o resquício nas corporações de privilegiar o racional e...

Dgabc
07/12/2012 | 00:00
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Artigo

Gestão do sujeito, não do objeto

Muito por conta do que foi praticado durante décadas nas escolas, ainda há o resquício nas corporações de privilegiar o racional e deixar à míngua o emocional. Todavia, as universidades estão começando a entender que o que sentimos tem tanta relevância quanto o que pensamos. Talvez, o maior exemplo dessa mudança seja dado pela Harvard Business School, a qual alterou o layout de suas salas de aula, substituindo os auditórios por mesas para conversas em grupo. Este novo formato faz com que o professor deixe de ser o responsável por ensinar e passe a ser facilitador da aprendizagem.

As instituições de ensino passam por rápida transformação, proporcionando ganho aos alunos, pois estes sairão mais preparados para o mercado de trabalho e aptos para se tornarem futuros líderes nas corporações. A tendência que começa a ser seguida faz com que a formação e a metodologia de um profissional não estejam mais em questão. Elas são pressupostas.

O empregador não questiona o que é sabido sobre finanças e economia ou quais as habilidades para se resolver problemas técnicos. Ele escolhe os que estão mais habilitados a lidar com a inteligência emocional, as atitudes e o trabalho em grupo, fatores fundamentais para a qualificação de possível líder.

Essa evolução no processo de formação faz com que os novos gestores tratem e sejam tratados como sujeitos. Mas o que fazer com os profissionais mais antigos, que ainda enxergam ‘objetos' dentro do ambiente corporativo? Eles têm de buscar desenvolvimento, seja por autoconhecimento ou com ajuda externa, para aprender a lidar com as emoções, e não mais lutar para eliminá-las. Emoções são processos neurológicos inerentes e inevitáveis pelo ser humano, que há de lidar com elas para não ser seu ‘escravo'. Assim como a batida de nosso coração, elas ocorrem inconscientemente, sem a necessidade de nosso comando.

Para se adequar a essa nova tendência, o profissional de administração de empresas deve buscar constantemente o desenvolvimento da capacidade de sentir, criar, evoluir, inovar, para não se tornar obsoleto em relação aos concorrentes. Seguindo três passos primordiais, certamente, ele terá avanço quase que imediato: conheça a si mesmo; saiba cuidar dessa pessoa que você é e conhece; e respeite sua emoção e seu sentimento, para que não fique só restrito à razão.

Moisés Fry Sznifer é professor dos programas de mestrado e doutorado da FGV.

Palavra do Leitor

Niemeyer

Morreu o arquiteto, aos 104 anos (quase 105, que seriam completados dia 15) e 500 obras espalhadas por todo Brasil e o mundo. Criou Brasília para consagrar a gestão de Juscelino Kubitschek. Capital Federal que, infelizmente, está infestada por pragas corruptas que corroem o desenvolvimento do País. Agora, o arquiteto do planeta faz companhia ao arquiteto do universo com suas obras delirantes e encherá de alegria o plano espiritual.

Gecimar Evangelista, Mauá

Apareça!

O tempo passa, senhor Lula, sem pedir autorização a ninguém, mas seu valor é muito grande para que seja perdido com demoras para tomar decisão. Acredito que o senhor não tem nenhum interesse em ser lembrado como o presidente da República que durante longo mandato de oito anos não conseguiu ou não se interessou em descobrir nefasta quadrilha de maus brasileiros que se alimentavam do suor dos nossos bravos trabalhadores que, heroicamente, sobrevivem com o minguado salário-mínimo. Vamos, aproveite a sua ainda juventude, esclareça tudo antes que seja tarde demais. Onde foram parar suas inúmeras tagarelices diárias para engabelar grande parte do povo brasileiro, senhor Luiz Inácio Lula da Silva? Apareça, senhor, o povo aguarda ansioso a sua palavra.

Américo Del Corto, Ribeirão Pires

Desapareça!

Se eu fosse Lula, tiraria férias longas, e num lugar afastado onde ninguém conseguiria entrar em contato comigo, bem longe de todos os atuais problemas políticos e pessoais, que só podem estar lhe fazendo muito mal. Eu tomaria chá de sumiço. Milionário, famoso, realizado, com a família arranjada até algumas gerações futuras, por que arriscar a saúde, ainda fragilizada com a recente cura de grave doença, com essa estressante crise atual, e que a presença dele só faz aumentar?

Ronaldo Gomes Ferraz, Rio de Janeiro

Contas ajeitadas

Os vereadores da bancada de ‘amamentação' do prefeito Aidan agradecem ao Tribunal de Contas a rejeição das contas da sua administração em 2010. Será a última das ‘mamadas', fazendo o parecer de pessoas técnicas que analisaram as contas a ser rejeitado por bancada que na sua maioria não tem condição nenhuma de analisá-las. Mas são formados em boa conversa para livrar o atual prefeito em fim de administração. Se aceitassem o parecer do tribunal, o tornaria inelegível pela sua ficha, que ficaria suja. Nada que uma boa conversa, se necessário em separado com alguns deles, para resolver a situação. O atual prefeito sabe como fazer, pois já esteve dos dois lados e deve se preparar para o parecer, com a nova bancada de oposição.

Aylton Denari, Santo André

Billings

A reportagem de capa deste nosso Diário ‘São Bernardo ignora esgoto irregular e Billings é invadida pela poluição' (dia 3) merece algumas observações. Primeiro, o Estado também é responsável por fiscalizar as áreas de mananciais, através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e seus órgãos, principalmente a Cetesb. Segundo, a Sabesp é quem tem de cuidar, afinal ela faz a captação da água na Billings, trata e vende, sem se preocupar com o esgoto que corre a céu aberto, principalmente no bairro Estoril, que fica exatamente no braço Rio Grande, onde estão localizadas as bombas da Sabesp e, por ironia do destino, ou melhor, da natureza, a poucos metros da concentração das plantas aquáticas, que estão se proliferando exatamente próximo da barragem que dividiu a Billings no início dos anos 1980. Então, se preferiram dividir a represa ao invés de fiscalizar, fazer coleta e tratamento do esgosto, essas algas são apenas o que conseguimos ver. Imaginem o que tem no fundo da represa!

Ivar José de Souza, São Bernardo

Evuloção

Em Portugal, criaram o soundwich, ou seja, uma lata com lanche e, quando aberta, começa a tocar uma música de acordo com o tipo do mesmo. Do jeito que a humanidade caminha, logo, logo estaremos vendo grandes shows na lua! Quem viver, verá! E ainda irá querer participar. Viva a internet.

Kaled Baruche, Capital




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