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Chiqueiro e infiltração em parede irritam vizinhos em Santo André

Moradores do bairro Valparaíso cobram da Prefeitura atenção ao caso

Bianca Barbosa
especial para o Diário
31/10/2018 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Morador não muito comum em zonas urbanas tem tirado o sossego de vizinhos da Rua José Lins do Rego, no bairro Vila Valparaíso, em Santo André. Trata-se de um porco criado por uma moradora no quintal. O conflito entre a comunidade devido ao mau cheiro é observado desde 2013.

Os moradores vizinhos reclamam da aparição de baratas e moscas, segundo eles, em consequência da criação do animal. Além disso, há registro de infiltração nas parecer de imóvel localizado ao lado do chiqueiro.

Em reportagem feita pelo Diário em 2015, três vizinhos apontavam problemas devido ao porco urbano. Dois deles, entretanto, deixaram o local por conta da situação. O único que permaneceu foi o dentista Gerson Schlatter de Lima, 60 anos. “Já fiz reclamações na Prefeitura e na Vigilância Sanitária”, contou. Apesar de insatisfeito, ele não cogita vender o imóvel, onde mora há 30 anos.

Na lavanderia da casa do dentista, porção de azuleijos já caiu por conta da umidade. “Quando chove, a água suja e malcheirosa vaza da parede. É uma coisa absurda”, observou. Ele disse ainda que tentou diálogo com a vizinha, criadora do porco, e que ela teria ficado de fazer um muro para impedir que a água passasse para a casa dele, mas até o momento nada foi feito. Por conta das baratas, Lima realizou dedetização, que custou R$ 900.

O chiqueiro da Rua José Lins do Rego conta com apenas um porco atualmente, no entanto, já foi habitado por galinhas. “Cantavam bem cedo e cacarejavam durante todo o dia”, destacou o dentista.

A proprietária do imóvel onde vive o porco foi contatada pela equipe do Diário, mas preferiu não se manifestar sobre o tema.

Conforme a Prefeitura, não foram encontradas no sistema municipal, nos últimos dois anos, reclamações relacionadas ao caso. “A criação de porcos é proibida em áreas urbanas pelo Código Sanitário do Estado de São Paulo. Conforme orientação da Secretaria Estadual da Agricultura, compete a eles a fiscalização.” 




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