Com festa para cerca de 1.000 torcedores, a diretoria do Água Santa apresentou ontem o ônibus que irá levar a delegação pelo Interior na disputa do Campeonato Paulista, os jogadores contratados pelo clube e a nova estrutura do Estádio do Inamar.

Os “guerreiros”, como foram chamados pela torcida, chegaram no Netuno II, ônibus adesivado com as cores do clube. De lá, foram aos vestiários, onde ouviram do prefeito Lauro Michels (PV) pedido para “fazer o povo diademense feliz”. Depois, sob queima de fogos, foram ao gramado para serem aplaudidos pelos torcedores, que estrearam o bandeirão, recurso que deve ser usado nos jogos em Diadema.

O presidente do Netuno, Paulo Sirqueira, estava nitidamente emocionado com a festa, que era improvável há dois meses, quando uma das novas arquibancadas que estavam sendo construídas desabou. O dirigente comparou o esforço feito pelos operários ao que os jogadores terão de fazer no Paulistão.

“Acho que o que os funcionários fizeram aqui no Inamar servirá de incentivo. Não desmotivaram em nenhum momento, com chuva ou com sol e entregaram a obra no tempo certo. Acho que os jogadores terão de seguir este exemplo de dedicação. Agora a bola está com eles”, discursou Sirqueira.

O presidente disse que não fechou o custo da obra, mas estima ter investido R$ 2 milhões para reconstruir a arquibancada que havia caído e ter feito outro setor para mais 2.500 torcedores atrás do gol de entrada.

Os jogadores que estão chegando agora ao Netuno elogiaram a festa. “Muito bonita. Isto nos dá incentivo para representar o time dentro de campo. Gosto de jogar com estádio cheio e me parece que aqui será sempre assim”, comentou o experiente goleiro Roberto, 36 anos.

O meia Éder, 35, disse que o Inamar tem de ser tornar um caldeirão. “O torcedor fica bem perto do gramado e tem de nos ajudar. Vai ser muito importante ganhar os pontos aqui em Diadema porque o Paulistão vai ser muito disputado”, ressaltou, lembrando da estreia, sábado, às 16h, contra a Ferroviária.