De acordo com informaçoes extra-oficiais, adiantadas por fontes no Legislativo, dos R$ 52,7 mil gastos em horas extras de 1.999 a 2.000, cerca de R$ 22 mil seriam referentes aos funcionários Helena Cacilho Maio, secretária-geral da Casa, que somou 924 horas e Josias Alves de Oliveira, chefe de gabinete, que fez no período quase 904 horas suplementares.
Benevides, que realizou uma reduçao de cerca de R$ 193 mil em horas extras em relaçao a 1996, quando a Casa era presidida pelo parlamentar nao-reeleito Antonio Muraki (PPS), (leia texto abaixo) afirmou que a diferença referente aos demais funcionários ocorreu porque estes receberam as horas extras em folgas durante o pleito eleitoral.
"Sem o Josias e a Helena esta Câmara nao funciona. Os outros tiraram folga para abater o que tinham de horas extras. Os dois (Josias e Helena) foram funcionários insubstituíveis e por isso fizeram as horas extras. O Josias, por exemplo, abre e fecha a Câmara. Ambos vestem a camisa e trabalham mais realmente. Nao há o que contestar", disse o tucano.
O salário de Helena é o maior da Casa. Ela recebe perto de 2,8 mil, enquanto Josias recebe cerca de R$ 1,7 mil, segundo Benevides. O funcionário que mais fez horas extras, depois dos dois, foi o oficial Legislativo Robson Rosa, que somou cerca de 283 horas.
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