Edmund Phelps, um norte-americano professor da Universidade Columbia de Nova York, pode ser recompensado por sua teoria sobre "as alteraçoes aportadas à economia pelas expectativas públicas em relaçao ao desemprego e à inflaçao", segundo o jornal econômico Dagens Industri (DI) publicado nesta segunda-feira.

O economista húngaro Janos Kornai figura igualmente entre os possíveis premiados graças às suas pesquisas sobre o modelo econômico socialista e sua queda na Europa oriental.

O canadense Robert Mundell, autor de uma teoria sobre as "áreas monetárias ótimas" que fez parte das bases teóricas da Uniao Econômica e Monetária, e o norte-americano Paul Romer, especialista nas "novas teorias do crescimento", estao também nas listas oficiosas.

Entre os outros "nobelizáveis" aparece Paul Krugman, professor do Massachussetts Institute of Technology (MIT) e especialista em teorias sobre comércio exterior, assim como a norte-americana Anne Kreuger, especialista em teorias de câmbio e em países em vias de desenvolvimento, que se premiada seria a primeira mulher a ganhar um Nobel de Economia.

Ano passado o prêmio foi dado a um economista indiano, Amartya Sen, 65 anos, reconhecido por sua "contribuiçao à análise do bem-estar econômico".

Essa foi a primeira vez que o prêmio de Economia foi atribuído a um asiático, que, segundo anunciou a Academia, "contribuiu para restaurar a dimensao ética do debate econômico e social, mediante a combinaçao de úteis econômicos e filosóficos".

Em março, três deputados comunistas suecos apresentaram ao Riksdag (parlamento monocameral) uma moçao para a supressao do prêmio, posto que, a seu ver, "seu caráter científico é discutível" e nao faz parte dos cinco prêmios - Paz, Literatura, Medicina, Física e Química - criados em 1895 pelo sábio e empresário sueco Alfred Nobel um ano antes de sua morte.

A moçao nunca foi a debate. O Nobel de Economia é de 7,9 milhoes de coroas suecas (960.000 dólares) e foi instituído em 1968.