Política Titulo Para exercer a cidadania
Noiva deixa futuro marido no altar da igreja para votar

A caminho do casório, bancária decidiu cumprir seu direito

Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
27/10/2014 | 07:00
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André Henriques/DGABC


A bancária Luara Cônego Precioso, 23 anos, foi às urnas ontem para exercer seu direito de cidadã. Até aí, nada de diferente em relação aos milhões de outros eleitores que compareceram para votar. O inusitado é que ela foi vestida de noiva à sua seção eleitoral, na Emeb Viriato Correia, no Rudge Ramos, em São Bernardo, deixando o noivo, Adenilson Precioso, esperando por mais de uma hora para casar.

Luara conta que, logo depois de seu Dia da Noiva (ou seja, após fazer a maquiagem e penteado), estava indo ao casamento, em bufê no bairro Paraíso, em Santo André, quando o motorista contratado para levá-la ao altar, Edésio Mandelli, sugeriu que passasse primeiro para votar. E ela gostou da ideia. Depois da votação, a noiva teve de se apresssar para não perder o compromisso. “Meu noivo está mandando mensagem de que vai embora”, brincou.

CALMARIA
Sem santinhos espalhados pelo chão nem boca de urna nas imediações. Foi dessa forma que estavam ontem os arredores das escolas percorridas pela equipe do Diário no Grande ABC pela manhã. Havia poucas bandeiras, entre as quais algumas do Brasil. “Vim com ela para pensar na Pátria”, disse o comerciante Augusto Toldo, que votou na EE Cynira de Souza, no Rudge Ramos. 

A tranquilidade foi vista nas ruas da região até o fim do horário de votação.

BATERIA
Por problemas na rede pública de energia elétrica, o Colégio Arbos, em Santo André, no bairro Jardim, onde funcionavam sessões de votação, ficou sem luz durante quase uma hora e meia ontem – entre 11h e 12h45 –, o que levou os responsáveis pela 306ª Zona Eleitoral a trocarem as baterias das urnas eletrônicas para que durassem até o fim da votação.

Chefe do cartório da 306ª Zona Eleitoral, Kelly Bassetto explicou que, embora incomum, o fato é previsto e, para isso, conta com baterias reservas. Mesmo com a ausência de energia, as urnas podem operar de forma autônoma normalmente por quatro horas, mas, como tinham ficado funcionando desde as 11h sem a corrente da rede, houve a troca do componente que fornece a carga, em três sessões. Pouco depois, a luz voltou. (Colaborou Luís Felipe Soares)




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