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Para fugir do caos urbano

Dafra lança bicicletas elétricas no mercado brasileiro; preços partem de R$ 1.990

Vagner Aquino
22/08/2012 | 07:00
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Mesmo com uma legislação confusa, que delega a cada prefeitura do País a responsabilidade de considerar (ou não) uma bicicleta elétrica como veículo ciclomotor, a Dafra decidiu tentar a sorte e oferecer esse tipo de produto no Brasil. Partindo de R$ 1.990 (modelo DBX), as e-bikes ao mesmo tempo que dão mobilidade, colaboram para a sustentabilidade, uma vez que não emitem CO2 como as motocicletas, por exemplo. Sem contar o preço, mais acessível.

E a economia também vem a longo prazo. Para se ter ideia, de acordo com o vice-presidente da marca, Francisco Stefanelli, "Rodando 100 quilômetros com a e-bike o cliente gasta apenas R$ 0,35 se levarmos em conta o preço da energia elétrica cobrado em São Paulo." Segundo ele, isso justifica o preço do produto.

Por falar em preço, o modelo DBL (fotos) custa R$ 2.490. Além do quadro em alumínio com design atual e assento traseiro para passageiro (contanto que pese até 60 quilos), traz bateria de lítio - por isso o ‘L' no nome de batismo. Gera 350 W de potência.

No mais, a e-bike da Dafra conta com sistema de assistência ao pedal (PAS) de seis níveis, tudo para garantir maior ou menor atuação do motor. Para acioná-lo, basta que o ciclista selecione o nível de assistência que deseja e, ao iniciar as pedaladas, passa a contar com a força do motor. O cansaço de superar as subidas íngremes fica de lado.

Pode-se também utilizar apenas o motor elétrico - selecionável através do display (no guidão). Depois, é só acelerar o manete, como nas motocicletas. A velocidade máxima é de 30 km/h.

 

CRESCIMENTO

No Brasil, as primeiras bicicletas elétricas começaram a chegar em 2009. As vendas foram crescendo e chegaram a dobrar de 2010 para 2011 (com 7.000 unidades e 14 mil vendas, respectivamente). E, segundo Victor Trisotto, gerente de desenvolvimento da Dafra, isso só tende a crescer. "Estudos apontam que daqui há alguns anos, as bicicletas terão 56% do mercado de duas rodas."




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