O clima que envolve a Seleção Brasileira esteve tão tenso e misterioso nesta sexta, no estádio Couro Pereira, em Curitiba, que parecia que a equipe enfrentaria domingo um dos seus maiores rivais do futebol mundial. Os jogadores mal se falavam. As brincadeiras entre eles sumiram. Irritado, gestos bruscos e relativamente perdido, o técnico Luiz Felipe Scolari tentou minimizar o ambiente diante da imprensa ao prometer um time forte contra o Chile, domingo, às 16h, no Couto Pereira, e “a classificação ao Mundial de 2002” ao presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.

“O presidente pode confiar em nós. Estamos com ele para o que der e vier”, disse Felipão, sem polemizar as declarações do dia anterior de FHC de que “não haveria crise maior do que uma eliminação do Brasil de uma Copa do Mundo”.

Jogadores como Rivaldo, Cafu e Roberto Carlos deixaram claro que não gostaram do pessimismo de FHC. Apesar do mistério de Felipão, e do treino marcado para este sábado, o Brasil está escalado e deve jogar com Marcos; Lúcio, Edmílson e Juan; Cafu (Belletti), Emerson, Vampeta, Roberto Carlos e Rivaldo; Edílson e Marcelinho Paraíba. França deve jogar no segundo tempo.