Apesar da decisão judicial, a vice-presidente de Taiwan e outras autoridades locais se posicionaram contra a volta do menino ao Brasil. A embaixada brasileira deve agora fazer um estudo sobre os prazos para o cumprimento da sentença.
Viagem- Iruan foi levado a Taiwan há três anos pelo pai, Teng-Shu Wu, um marinheiro chinês que queria apresentá-lo à família. Entretanto, seu pai morreu durante a viagem e os tios paternos não permitiram que o garoto retornasse para a avó materna. No Brasil, Rosa Leocádia tem a guarda de Iruan desde que a mãe dele faleceu, há cinco anos, vítima de leucemia.
A batalha jurídica pela guarda de Iruan foi lenta e difícil, pois o Brasil não tem relações diplomáticas com Taiwan (que oficialmente ainda é território da China). O Ministério da Justiça, porém, conseguiu um advogado taiwanês para ajudar Rosa Leocádia a conseguir a repatriação da criança. A data do retorno de Iruan para o Brasil ainda não foi definida.
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