O lateral-direito Baiano, um dos envolvidos na confusão ao final da partida e que foi expulso ao lado do corintiano Hugo, deu declarações bastante contundentes já nos vestiários palmeirenses. O jogador disse que foi discriminado quando atuava no Boca Juniors, principalmente após o caso Grafite-Desábato. Baiano ainda comentou o caso da cusparada de Tevez num galão de água, que teria sido dada ao técnico Carlos Alberto Parreira, da Seleção Brasileira.

"O que ele fez foi um desrespeito à nação brasileira, não apenas ao Parreira. Se o caso tivesse acontecido de forma inversa, um jogador brasileiro que atuasse na Argentina e participasse do episódio com um técnico argentino, esse jogador brasileiro nem voltaria a atuar pela equipe argentina. Já ele, apesar de fazer tudo o que fez ainda chegou aqui e foi recebido como herói", reclamou o lateral palmeirense.

Desprestígio – Baiano ainda afirmou que foi bastante discriminado na Argentina, principalmente após o caso entre o atacante são-paulino e o zagueiro argentino. "Fui mesmo muito discriminado lá (Argentina). Por incrível que pareça não pela torcida, pelo menos a do Boca (Juniors), mas pelos jogadores. Esse foi um dos motivos que me levaram a deixar a Argentina e voltar para o Palmeiras", finalizou Baiano.

Sobre a situação do técnico Paulo Bonamigo, nos vestiários não foi encontrado nenhum diretor para falar a respeito.

Muita gente nos arredores do vestiário acreditava que a ausência de dirigentes era forte indício de que o treinador não estava mais sendo prestigiado. Nesta segunda-feira está marcada uma reunião da diretoria para definir a situação de Bonamigo.