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São Caetano passa às semifinais do Brasileiro
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
06/12/2001 | 00:19
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O São Caetano sofreu para conseguir a vaga na semifinal do Campeonato Brasileiro, quarta à noite, diante do Bahia, no estádio Anacleto Campanella. A equipe precisou de 120 minutos para ficar no 0 a 0, seguir na competição e despachar o adversário. Se não pôde devolver a goleada que tomou na estréia contra o mesmo adversário, ao menos comemorou a eliminação do rival. Agora, o Azulão encara o Atlético-MG, domingo, de novo em casa.

Com um minuto de bola rolando, Serginho já levantou a torcida em cobrança de falta. Mesmo assim, o jogo era truncado e o Bahia não deixava o São Caetano repetir as atuações anteriores. Com 15 minutos, a equipe do Azulão não se encontrava. O time errava passes no meio-campo e os atacantes Anaílson e Magrão eram marcados intensamente. A saída era arrancar na velocidade do lateral-esquerdo Marcos Paulo, que criava as melhores opções ofensivas. Só que os baianos procuravam contra-atacar pelo setor.

O caminho parecia ser a bola parada e, outra vez, o São Caetano chegou perto em cobrança de falta de Esquerdinha, que obrigou Emerson a uma grande defesa. Em 30 minutos, o Bahia, que exercia uma rígida marcação e batia pesado, já havia recebido três cartões amarelos. O Azulão crescia e a torcida, que lotou o Campanella, ia junto. Anaílson era quem mais perturbava o esquema defensivo do Bahia. Aos 35, ele driblou três da zaga tricolor e chutou forte. Emerson defendeu. O Bahia estava assustado e, nos minutos finais do primeiro tempo, se encolheu para evitar alguma surpresa.

Na segunda fase, o Bahia ousou mais. Assim, deu espaço para o São Caetano, que tinha tudo para abrir o placar aos cinco minutos, quando Esquerdinha dividiu com o goleiro, que evitou o pior. Três minutos depois, Serginho levou perigo. O jogador tocou à direita de Emerson e a bola passou de raspão na trave. A torcida pediu a entrada de Muller e o técnico Jair Picerni atendeu. Aos 15, Anaílson tirou o fôlego dos torcedores. Ele ficou na cara do goleiro Emerson, mas chutou na pequena área e desperdiçou uma chance incrível.

Aos 25, o Campanella se calou na hora da falta sofrida por Robson. Jean Elias bateu e Marcos Paulo desviou de cabeça. Anaílson devolveu no cruzamento de Muller da esquerda. O zagueiro Jean, atento, salvou um gol certo.

O jogo ficou bem movimentado. Era lá e cá. De repente, os baianos deram um susto com Robson, que entrou pela direita, driblou a defesa e bateu. A bola pegou no lado de fora da rede. Em seguida, o Azulão retomou o embalo e voltou a ameaçar duas vezes nos pés de Marcos Paulo e de Muller. Os dois times tiveram de enfrentar mais 30 minutos de prorrogação. O empate sem gols beneficiou a melhor campanha do São Caetano.




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